Prefácio e Epílogo: - A Humanidade Na Vitrina do Mundo

Véra Lúcia de Campos Maggioni®

Vera&Poesia®

uma Indagação e uma Visão Reflexionada

sobre a Nossa Vasta Missão Filantrópica,

enquanto Humanidade.

Entre altas torres na catedral de inexplicável magnitude, sinos

extáticos e salientes badalam cânticos fraternos intencionados.

sinalizam enfáticos na tentativa de quebrar a 'quietude patética'

de criaturas pasmas, já desafinadas de timbres, luzes e prelúdios;

- Em ousado aviso de alerta, signos ressoam aos 'ouvidos insulados'

dos transeuntes, sem dialética, inclusos no Arquipélago do Mundo.

Enquanto isso, sobre esses entes esvaziados de razão e de significação, pássaros tecem teorias que não trituram em seus imaculados e doces bicos.Abrindo suas asas ao avesso, por sobressalto inesperado, voam e vociferam;

- Olhem as sinas, os ferrolhos, as crateras, as sombras, saliências, os véus,as fachadas, as geleiras, as pautas sem notas através das vestes das gentes...

Discursam em revolta, nas voltas, ao ver a alforria negada a encurralados, estatuados mudos e cegos seres, pois que, aves não cantam em cavernas.

Sinos e aves clamam, insistentemente, também, diante dos histriões desnaturados e mascarados em poder, que rondam doentios na euforia ou na indiferença atroz

A Relegada Paisagem denominada de 'Humanidade'. A Catedral? - Ontológica!Os peregrinos?- Dormem o triste sono em suas camisas de força im_postas. À medida que outros, enforcados estão, sem senso, nem nexo, por infames do mesmo chão; na via morta estendida, pela banalização da ética e da moral, num constatado retrato calado, escuso e adverso na contramão da sensatez; - Seres paralisados.

A estática espécie humana da 'Ilha do Mundo' desencontrou-se da singular Catedral: - Da Alma que nos dá o 'animus’, do conhecimento do Ser. A fragilidade descorou-lhes a face do carmim inibiu-lhes o intelecto, despiram do brio as suas epidermes, fez-lhes perder as 'sensíveis cócleas' da Integração pelo abominado desvalimento de si e em si.

Enquanto, cantante em versos, no Orbe há uma grande Expectativa no Devir;

- Que possam inverter-se para o bem os sentidos humanos, afetados em avarias, no interior dos recintos desgastados, desmemoriados e ou transfigurados.

- Que os pássaros solfejem virtudes ditosas aos homens, para despertá-lo do sono Reles, Sufocante, Incoerente e Insensato da negação.

- Que a sutil catedral seja assimilada, tornando-se inteligível a cada um, assim, vibrando todos, num igual badalar de pulsar cardíaco.

Epílogo;

A Vida precisa crer na sentença da redenção no Mundo, em cada Ser: - A esperança e a fé gritam idênticas, em vibração, no desejo de um acordar pleno na Natureza das 'Almas Viventes', num uníssono senso comum de autoconsciência. Axiologia interpretada e quiçá, seguida, conquistada aceita e alcançada na União dos Povos, seguidores da 'Lógica', acordados e integrados em prol de um propósito comum, construtivo e nivelado de Consciência, Responsabilidade, Libertação e Paz!

Nós, Humanidade, Irmãos da Humanidade, Filhos da Humanidade:

- Com um tesouro nas mãos para repartir ou com as mãos como tesouro doado para ação, com o discernimento transparente e com olhos abertos; - Então, qual o motivo para não assumirmos o 'papel' e nele atuar, começando em nossa própria tenda, auxiliando na transformação do quase 'irracionalismo' em defesa do Mundo

Idealizado? - Abracemos a Sensibilidade, o Amor, a Fraternidade...,

sigamos em frente.

- Que a voz da nossa dignidade cante mais alto e ecoe além dos confins!

Deixo em manifesto, nesta alinhavada caligrafia, um aspecto reflexivo, bem como, hipoteticamente assertivo do alento almejado para o cultivo da vida e pela sobrevivência das 'espécies' nesta nossa 'vivenda' Planeta! Idealizo o andamento dos peregrinos desta Terra, Nós, numa mesma direção de trajeto diametral, objetivado

e obstinado, em quite caminhar íntegro, fraternal e ataviado em intenção, com bagagem alvissareira, visível, transformadora e reiterada no dia - a - dia.

Portanto, este um questionamento geral e especulativo na minha singular visão, em desejo de contribuição para uma Humanidade Livre das injustiças sociais, do desamor, do esquecimento dos direitos e deveres para Consigo, para com Tudo e para com Todos Irmãos.

- Onde o Sol se deita e levanta, temos responsabilidades inumeráveis...

Inclino-me em reverência ao Humanismo!

Véra Lúcia de Campos Maggioni®

Vera&Poesia®

Em 20 de Junho de 2007

Cônsul de Poetas del Mundo Para Santa Rosa -RS

Mensagem escrita e encaminhada à Embaixadora da Paz em Poetas del Mundo para o Brasil - DD -

Véra Maggioni
Enviado por Véra Maggioni em 25/09/2009
Reeditado em 21/10/2011
Código do texto: T1831521
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.