Stand up for your rights!

Essa frase em língua inglesa lembra que não devemos ficar sentados inertes enquanto somos preteridos em nossos direitos.

Devemos lutar pelo direito de fazer o que não é proibido, de pedir tudo o que necessitamos, e de poder arrancar os maus agentes políticos que traem os ideais de honestidade, ética e hombridade que devem nortear as ações dos mesmos.

Se por acaso viermos a sofrer uma injustiça, devemos correr atrás e lutar para que seja desfeita, ou buscar uma justa reparação.

Todos têm direito a um sistema de saúde digno e caso não seja atendido quando precisa, o cidadão pode procurar o Ministério Público de seu Estado e denunciar a situação ao membro do "parquet", para que este cumpra sua função de promotor de justiça e atue em prol da sociedade.

Todos tem direito a um meio ambiente sadio, por isso, ao ver alguma agressão ao meio ambiente, basta denunciar o fato à autoridade policial, para que seja apurado eventual crime ambiental, e se a autoridade policial não o fizer, mais uma vez é hora de buscar a atuação do Ministério Público.

Geralmente, o trabalhador é coagido pelo patrão a não procurar seus direitos trabalhistas, sendo ameaçado de que se o fizer, "sujará" sua carteira e não conseguirá colocação em outro emprego em virtude de ter procurado seus direitos perante o órgão jurisdicional, e com isso, os empregadores aproveitam para fazer acertos incorretos, homologados na frente do juiz, porém com valores bem abaixo do que seria de direito.

Muitos de nós, brasileiros, estamos acostumados a deixar tudo para depois; e esse adiamento geralmente gera a preclusão, a perda de exercício de um direito por decurso do prazo.

Isso ocorre nas várias atuações da vida civil, seja nas relações de consumo, nas colisões automobilísticas, nas relações de trabalho, nas operações bancárias.

Sim, os tribunais estão abarrotados de processos, contudo, as ruas das cidades estão abarrotadas de injustiçados: pessoas em condições de aposentadoria que não conseguem o benefício, homônimos processados indevidamente, pessoas que estão com o crédito negativado por dívidas inexistentes; e pior, ainda existem pessoas inocentes cumprindo pena em presídios por erros policiais ou judiciários.

A justiça é representada por uma mulher vendada, que vez ou outra aproveita uma fresta pela qual enxerga melhor a parte mais forte, contudo, a justiça é fiscalizada pelos seres humanos, que formam instituições como Conselho Nacional de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunais de Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil, entre outros, que têm o dever de "ajeitar" a venda e não deixar que a justiça enxergue melhor a um em detrimento de outro.

BORGHA
Enviado por BORGHA em 19/01/2010
Código do texto: T2038356
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.