Fonte inesgotável

Desanimar-se-ão – Oh! - pobres almas! Ou serei eu, pobre insana?

“ Cadê sua sanidade menina?” Podem dizer. Falem mesmo, mas da minha arte não desfaço. Quero reinventar. Não nasci para as ciências, nasci para as... insanidades!

Falem. Repitam meu nome. Gosto de ouvi-lo. É sinal de que se importam.

Não ligam para as vãs filosofias? Eu ligo. E se querem saber, lá existo e cá, me fazem persistir.

Quem sou? Talvez, uma fonte inesgotável de letras, confusões, ago-nIAS, um rio de tinta de onde saem as cores rumo ao Novo Mundo; onde floresce – Oras - não sabem? A minha in...sanidade! Aquela metida que mete-se em cada parafuso. Sou música, a Sinfonia do universo.

Critiquem-me e os observarei. Falem, expressem e expô-los-ei em minhas obras.

Já disse! Não me confundam. Nasci para ser o que sou, não para ser o mal e mal evoluído desejo de todos. Olhem-me assim e notarei.

Reprovem-me. Indignem-se. E eu direi: Ficaria mais insana e decepcionada, caso... me decepcionasse.

Reprovem-me e saberei que estou certa. Indignem-se, e saberei que sou, a arte, em pleno movimento a respirar. Sempre, inovando a cada passo nas estrelas.

Repitam comigo: Ferir seus princípios é decepcionar a si mesmo. Trair a sua arte, é trair seu criador, pois, Ele o fez assim, aceite-se e depois o mundo te aceitará.

Yhasmin Vieira
Enviado por Yhasmin Vieira em 09/12/2010
Código do texto: T2661316
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