Um suspiro de amor
Caminhando na beira do mar, eu pensava: “o que desejo para minha vida?” Claro que, a primeira coisa que veio em minha mente foi felicidade.
Parei e sentei nas dunas, um pouco mais a cima, enquanto estava pensando em algo que não fosse felicidade, veio sua imagem na minha cabeça.
Dei um breve suspiro e fechei os olhos, deixei a brisa do mar tocar o meu rosto, parecendo um beijo seu; deixei a brisa tocar no meu cabelo, parecendo um carinho seu.
Ainda com os olhos fechados fiquei lembrando e tentando entender o que fez com que nós não ficássemos juntos por um momento como um dia eu quis ficar com você.
Será que um dia teremos a chance de retomar algo que deixamos para trás?
Nós nem ao menos ficamos juntos, apenas vivemos uma ilusão, cada um fantasiando em sua cabeça uma linda história de amor.
Essa história não foi como se imaginou. Ficou suspensa; não teve início e nem realização.
Alguns minutos antes de abrir os olhos, parecia que o mar estava falando comigo. Dizendo que tudo merece uma segunda chance e, que a natureza sempre promove um equilíbrio. Se começar ruim a tendência é acabar bem.
Escutei uma voz me chamando, abri os olhos e percebi que era uma amiga.
Antes de ir caminhar junto dela, fui até o mar e joguei algo que para mim tinha muito valor, então pedi que se fosse para termos uma segunda chance, que soubéssemos nos respeitar.
Fui até minha amiga e fomos caminhar. Até hoje penso nele e tento imaginar como seria a nossa segunda chance de ser feliz, dar realidade ao nosso conto -de –fadas.