Minha Historia de Amor...
 
"Quando  o mundo e as formas de  o ver, mudo tudo"
 
  Durante tanto tempo imaginei o momento certo para me entregar ao amor do qual na minha juventude tinha eu me encantado.
  Passei por cima de conceitos familiares, de meu intensivo amor de minha mãe para viver um amor alucinado por alguém que dizia me amar.
  Tinha eu simplesmente 14 anos, moça formosa que aos delírios de criança ainda se subtendia na minha cabeça, acreditei no que as mães falam para não acreditar, em um ser chamado Homem, me apaixonei desesperadamente, fiz noites e noites minha mãe chorar, me embriaguei no colo e no cheiro de e o resolvi amar, meu amor foi tão louco e quente que cheguei a engravidar, me senti perdida, no peito uma estrada e uma partida mais o surgimento do nosso amor estava a se desenvolver e acreditei que estaria o nosso filho a nos contemplar com a vida...
  Meu mundo!Meu tudo!Meu filho...
  Ao ver aquele choro indefeso,aquele rostinho pequenino e o cheirinho diferente,virou aquela única minha melodia para viver, me alimentou a alma,daquele momento em diante sabia que não podia mais deixar de não acreditar no amor ele existia sim tinha nome,tinha cheiro e era o mais puro de mim,Meu filho.

  Alguns anos passaram, caminhos nos percorreram e nem sempre foram flor, pelo meu filho tudo eu só não acreditava era mais no meu amor, meu amor pelo homem, que já estava a mim fazer sofrer, já me tornava escrava de dentro de mim, foram etapas de muitas dificuldades, muitas meias verdades, muitos sonhos em caminho e sem limite de ter fim.
  Acreditei mais uma vez na grande oportunidade, de ter um lugar para ser meu, de meus ideais, e fazer o meu filho sorrir.
  Tomei coragem!
  Uni forças para acreditar que desta vez podia acreditar no homem, em que eu achava que mesmo em tantas curvas das idas e vindas da vida já passada, eu pudesse ainda amar e acreditar... Foi puro engano!

  Construi um castelo de areia e quando o vento passou as marcas que ficou foi em mim, nos meus sonhos, nas estradas de minha lembrança, na minha vida, o triste é admitir as marcas no meu corpo, pois dentro do castelo que construi tinha um homem mau que não sabia existir,da beleza que o meu rosto jovem guardava em mim, ele fez surgir marcas, machucou minha alma e me destruiu na forma moral e física...
  Uma historia que jamais gostaria eu de ter registro em minhas lembranças,o meu interior está confuso, estou perdida, não acredito mais na vida, nos sonhos, no amor.

  Bem!
  Não posso dizer no amor!

  O meu filho é o amor,e nele mais que tudo acredito,acredito que as marcas que hoje se registram na minha face, no meu corpo vão passar, mais o amor que intensificarei ao meu filho é um amor ágape e esse não existe limite nem tristeza que o modifique e a minha verdadeira força de existir.
 Assim como a fênix que ressurgem das cincas, estarei eu ressurgindo de mim, tenho fé e sei que não hesitarei em gritar para o mundo que o meu Deus é vivo e resgatará a mim em nome do meu filho.
 Agora entendo a minha mãe quando falava sobre o Amor e sobre os Homens, agora entendo porque Deus me fez mãe e deixou-meeu sentir um verdadeiro amor.
 Sei que muitos ao ler essas linhas tentarão entender o porquê eu tive essa necessidade de falar de mim, apesar de não ser uma bela experiência alguém possa com ela descobrir forças para entender o que é o verdadeiro amor, afinal falar de amor é um tanto complicado, as definições nunca se alinham com o que queremos.
  Ainda resta em mim um caminho para trilhar, ensinar ao meu filho o amor incondicional, o valor existencial dos seres humanos pelo respeito humano e pelo prazer de viver sem destruir os sonhos de alguém.
 Ainda que seja tarde demais quero aprender viver como as flores, onde uns montes de estrume nutriram a beleza e o perfume das flores, a  fazendoela desabrochar com imensidão,proporcionando beleza para quem sabe as colher.
 Até um dia...

 
( Os fatos aqui são relatos reais de uma bela jovem que  hoje busca entender a vida).


Att:
Imagem do Google,amemdesejoamem.blogspot.com
Maggel
Enviado por Maggel em 21/05/2011
Reeditado em 07/08/2015
Código do texto: T2983809
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