Que tempo e distância não nos torne estranhos (despedida)

Um amigo indo embora pra outra cidade amanhã. A saudade prévia já bateu. Um aperto no peito. Sei nem explicar. Um desejo imenso de que nossa amizade não seja esquecida, e que tempo e distância não nos torne estranhos. Do tipo que se cumprimentam friamente, fazem perguntas decoradas e previsíveis, e saem com remorso por não serem mais os mesmos, ou lamentando que ambos não sejam mais os mesmos. Não quero um daqueles reencontros cheios de tensão, sem espontaneidade, com medo de não parecer com saudade o bastante. Quero um reencontro do jeito que tiver de ser, mas que seja sincero, pelo qual valha esperar. E se a amizade tiver meio fria, que haja a relembrança de bons momentos, e por eles, viver outros ainda melhores, por menor que seja o tempo juntos.

Na despedida há uma prece, onde pedimos de todo coração que a saudade dê seu jeito de nos fazer se esbarrar por ae, sem querer querendo.

Vou sentir falta de ser girada no ar feito criança! Das palhaçadas, das chatices. Do abraço e carinho sem outras intenções, apenas pela amizade e admiração mútua. Aprendi com vc sobre atitude e amor ao próximo. Tudo de que eu mais reclamava, brincando, é o que me fará mais falta. A ficha ainda não caiu... dps de amanhã, semana que vem, nem mês que vem vc vai taqui. E isso já dá saudade. Vou cumprir teu pedido e cuidar da sua noiva aqui como uma irmã mais velha, até ela virar sua esposa e eu poder ir visitá-los na cidade dos mares azuis e areias brancas!

Deus o acompanhe e te traga de volta amigo! =/

Para Lucas Coelho Peixoto.

Jordana Sousa
Enviado por Jordana Sousa em 11/09/2011
Reeditado em 11/09/2011
Código do texto: T3214295