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Vocês são uma graça: ainda se espantam com procedimentos corruptores tão antigos quanto a invenção (até então falida) do "homem" e da mulher! Como bem disseram ter dito o rei Salomão, não há mesmo nada de novo sob o Sol e a "nova" geração, intelectual e moralmente muuuuuuuuuuito mais pobre que suas antecessoras, além de abarrotada das mesmas velhas e inúteis vaidosas ambições financeiras e de poder político de seus ultrapassados pais e mães, apenas contribui para a proliferação da ignorância, da imbecilidade, da brutalidade e perpetuação da perda do sentido essencial da Vida. Nesse prolongado contexto, a sociedade não é vítima da violência: é cúmplice compulsória e compulsiva da criação de todos os pequenos e grandes males que há no mundo. Todos reclamam de maus procedimentos de outros e exigem uma cidade, um Estado, uma nação, um continente, um mundo "limpo"; mas poucos se preocupam em limpar e arrumar seus próprios quartos - ou, mais importante, dar destino ao lixo que toma conta de suas cabeças ocas - relegando essa tarefa a quase extintas empregadas domésticas – para desespero de suas patroas “feministas” – exploradas pelas perversas "regras de mercados" que contestamos apenas quando nos prejudicam financeiramente e a quem recorremos quando queremos justificar exploração da força de trabalho que vampirizamos dos outros em nosso benefício.

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A.: na Verdade, Aquilo, Aquele ou Aquela que acreditamos "Deus" já fez o que tinha que fazer. Agora, como sempre foi depois que "Ele" nos fez, cabe a nós encarnar o Amor e a Justiça que queremos ver "Deus" fazer em prol de melhorias em nossas vidas e na vida de tudo. Se você de fato compreende como as coisas se processam - ou devem se processar - nada mais peça a "Deus" para fazer por você ou por quem quer que seja, uma vez que somos nós mesmos que devemos trabalhar em prol de nosso bem-estar e o dos outros. E lembre-se: qualquer coisa que você pedir a "Deus" será excesso, uma vez que "Ele" já nos deu TUDO que precisamos para viver.

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E por falar em campeões, o maior campeão de todos os tempos, pelo menos nas histórias que nos contam o Cinema, é o personagem Flecha, membro da família dOs Incríveis numa produção da PIXAR: mais rápido que uma bala, ele anda frustrado por ter sido proibido de participar de competições de corrida na escola, uma vez que inevitavelmente ele ganha todas. Para resolver a questão, o pai dele, o Senhor Incrível, encontra uma solução: Flecha pode participar das competições de corrida na escola, desde que vença os próprios impulsos e consiga chegar em 2º lugar. Uma maravilha de exemplo sobre como deveriam atuar certos considerados “super-homens” e “super-mulheres” entre perdedores crônicos de nossa sociedade para ajudá-los a compreenderem e aceitarem suas limitações, recuperar a auto-estima e descobrirem seus verdadeiros talentos.

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Hoje foi como se não tivesse existido um hoje pra mim. Para que passe pelos dias bem, preciso sentir que dei minha contribuição à Criação. Mas há tempo me sinto como uma mulher grávida e suas intensas dores de parto, doida pra dar a luz sem nunca conseguir.

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M.: quando falam sobre o materialismo do materialista sei que geralmente se referem ao apego de alguns morto-vivos a cultura de adoração ao dinheiro e tudo o que ele pode comprar. Em níveis ontológicos, entretanto, atualmente ando pensando que talvez aquele a quem chamamos "Deus" seja de fato o materialista absoluto, uma vez que precisou criar a matéria para Se manifestar ou, o que dá no mesmo, manifestar seu poder.

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"Ednamay no País das Maravilhas" pode ser título de um poema ou de um conto em homenagem à disposição da mulher paraibana que Ednamay Cirilo Leite representa. Infelizmente, não convivi com ela tempo suficiente para conhecer todo seu valor de aventureira experimentadora da Vida, uma das marcas de Sua disposição de viver para sempre.

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A propósito da produção de meu livreto “Sobre Deus e eus”:

Não o quero em 15 X 21, mas no tamanho do arquivo da capa que lhe enviei em formato CorelDraw. Não há mais revisões a fazer a não ser a sua antes de mandar imprimir. Faça 500 deles. Se quiser se dar um presente, publique a marca da Editora Ideia ou uma página de publicidade da editora na última página da plaquete e rode mais umas trezentas delas. Será bom pra você, pra mim e para aqueles que ainda não sabem de que, quem ou do que são representantes nesta vida.

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Não tenho mais indisposições de me sentir intimidado. Sei o que, quem ou para o que estou aqui e aprendi a reconhecer o que é bonito e o que é feio. Agora, me interessa apenas conhecer as razões ou irracionalidades do medo e superá-lo completamente – já que há muito deixei de ser um covarde, embora ainda tenha medo do que podem fazer certas pessoas.

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"O que é bonito e o que é feio? É difícil ver o café e o leite separados num copo de café com leite". Será esse um dialógico "diabólico"?

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Gente dissimulada é o que muitas vezes somos. Se não fôssemos, não seríamos ninguém nem usufruiríamos coisa alguma nesta vida, tendo em vista que há sempre um vampiro nos pensando covardes à espreita dissimulando sua fome de nos tirar a vida, enquanto, para sobreviver-lhe, dissimulamos nosso medo de que, em um momento, pela força do próprio medo e numa luta pela própria vida, possamos agir piores que ele.

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Não ponha Deus no meio disso, uma vez que Ele está no centro daquilo.

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Outro dia, vi a foto de uma gorda nua muito bonita. Tenho um amigo gordo – entre outros – que diz viver bem, sendo seu principal inconveniente ter que carregar mais peso no corpo do que eu ao longo da vida. O problema principal em relação ao repúdio geral à estética dos gordos é que confundimos quem é gordo com aqueles que se tornaram gordos. No caso das mulheres, ouvi de uma gordinha que não há apenas o culto exagerado da vaidade, o medo de ficar "feia" ou doente, mas principalmente o medo de que não mais possa ficar por cima de com quem ela faz amor.