Escrito

Vocês deveriam ter ido ao Palácio do Governador hoje de manhã (Dia do Professor) para ouvir os esforços que estão sendo feitos à melhoria das condições da educação na Paraíba - entre outras coisas - antes de sair por aí (e por aqui) falando mal de quaisquer coisas que digam respeito aos novos procedimentos governamentais a unir esforços à ressurreição do Estado paraibano. É bem como disse o filósofo grego Pitágoras, entre outros: antes de classificar procederes alheios como "insuficientes" será preciso saber se podemos fazer melhor.

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Caro T. T.: a Terra é muito mais mar que, inevitavelmente, com seus movimentos eternos, joga em suas margens o lixo - qualquer lixo - que seja nele jogado. Os mais pesados, como grandes navios naufragados, submarinos afundados, restos de foguetes, satélites ou aviões submersos, são lentamente incorporados à suas paisagens interiores de corais. Como o mar, um dia, aos poucos ou em larga escala, a Terra inteira terminará por providenciar a retirada dos piores desejos que, há milênios, se acumulam a provocar-lhe desconfortos: nós, notadamente as maiores expressões dos males que, um dia, por si só, se destruirão.

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Se os que administram o Sistema Único de Saúde (SUS) desenvolverem a ideia de que não devem tratar de doentes que ficaram doentes "porque quiseram" (fumantes, beberrões etc.) terminará por não cuidar de ninguém, uma vez que todos nós somos partícipes compulsivos de um sistema perverso cujo maior produto gerado (até aqui) tem sido todos os tipos de moléstias.

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É necessário não contribuir para a descrença em mudanças possíveis. Alimentar a ideia de que elas jamais acontecerão é dizer para nós mesmos que nunca seremos capazes de promovê-las.

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Antes, grandes sacrifícios eram feitos por causa da destruição. Agora, todo sacrifício será pequeno para a grande construção.

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Sendo a sujeira exposta, a limpeza se torna "mais fácil". E que os políticos, gestores públicos, se preocupem mais com onde anda a apertar os sapatos de uns e onde falta sapato noutros sem que façam chantagem com seus eleitores exigindo-lhes o voto antes de lhes darem o outro par.

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Um amigo me deu a receita de lidar com a maioria das pessoas: não discuta com elas: ouça pacientemente tudo o que elas dizem, concorde com tudo e, depois, faça as coisas segundo o bom senso.

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Nunca disse ou direi, para o meu bem e para o dele, que Ricardo Coutinho (nosso atual governador) é nosso novo Super-homem salvador; como Dilma (atual presidenta do Brasil) não é nossa Super-mulher redentora. Ambos são apenas humanos e, como tais, sujeito às falhas a que qualquer um de nós está sujeito, e este é o ponto: se não são Super-heróis, temos que ter ainda um tanto de paciência a ver o que, com suas boas intenções e limitações, podem ainda fazer, COM NOSSA AJUDA, a promoção de um tanto de melhoras em nosso mal tratado Brasil.

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Alguns acham que eu sou falso porque não sustendo por muito tempo as mesmas opiniões que tinha sobre o que quer que seja. Parecem não entender que as coisas mudam rápido e eu, como alguns, mudo rápido com elas.

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O problema da Educação não está no que um bom professor ensina, mas naquilo que um mau aluno aprende.

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Como artista escritor, com OS CÃES DO DIABO (em partes aqui publicado entre minhas notas), faço exercício de criatividade à feitura de uma fantasia que, todavia, aqui e ali, baseada na carta de Pero Vaz de Caminha – e em especulações próprias – poderá contar muito sobre grandes pequenas verdades humanas.