Ano novo, vida nova.

Ano novo, vida nova.

À cada virada de ano, prometemo-nos mudanças, menos ansiedade na execução de nossos projetos, pois o ano tem 365 dias.

Deveríamos adotar o “um dia de cada vez”. Deveríamos também, não projetar além de uma medida responsável e possível. Acreditamos sermos capazes de tudo, mas sabemos que todos têm um limite dentro do razoável.

Penso que sequer deveríamos projetar para os 365 dias, visto que não conseguimos sequer cumprir com o que assumimos para uma semana.

Temos que contar com o inesperado. Aquelas urgências que aparecem e que temos que solucionar, alterando o cronograma feito lá no início do ano novo.

Penso que provavelmente, por colocarmos na agenda mais do que deveríamos, na avidez de vencermos nossos próprios limites, mais talvez para que os outros nos admirem, do que propriamente pela nossa realização, chegamos ao final do ano estressados, extenuados e, às vezes, desanimados por considerarmos que fracassamos por não termos atingido todos os objetivos estabelecidos.

Nos últimos anos, tenho feito uma pequena lista de coisas que desejo fazer no ano seguinte. Coisas possíveis e necessárias realmente. Dentro do meu razoável. Tem dado certo. Procuro não dar o “passo maior que as pernas”. Como dizia minha sábia mãe, “ não espicho as pernas além do tamanho do cobertor”. Em todos os sentidos. Financeiro, físico, emocional.

Com paciência, bom senso e determinação, venho realizando bem mais do que aquela meia dúzia de coisas da lista.

Primeiro, o prioritário, o que mais vier, é lucro. (01/01/2013).