Justiça.

Justiça.

“Tempo, tempo, disse o tempo ao tempo. É preciso tempo.”

Acredito na justiça. Não nessa justiça comum e pequena dos homens, que necessita de leis para que as já existentes, sejam cumpridas.

Acredito na Justiça de um Ser Superior, que dá à humanidade o direito de escolha. O livre arbítrio.

Essa Justiça não vem à galope. Muitas vezes ela acontece sem que percebamos, quieta, daquele jeito que ela parece injusta.

As reações às nossas ações nem sempre são imediatas. Quando elas acontecem, muitas vezes, violentamente, não as associamos aos atos cometidos há mais tempo. Questionamos a Justiça Divina, porque nos consideramos bons. Não acreditamos, negamos nossas imperfeições e a nossa incompetência para sermos justos sem olhar a quem.

Por isso o ditado “Tempo, tempo...” Assim como ele é necessário no sentido da paciência que devemos cultivar para atingirmos nossos objetivos, é necessário também, lembrarmos que a “injustiça” pode ter sido gerada pelo que tenhamos feito, ou deixado de fazer para com nossos semelhantes.

Como qualquer ação gera uma reação, lembremo-nos também, que “O tempo é o senhor da razão” e que quem erra, somos nós, humanidade

A Justiça Divina é infalível. E é nessa Justiça que eu continuo a crer. (04/01/2013)