Sem rima no final

O viço é consumido pelo vício

Por cafeína, codeína ou cocaína

Mas isso não significa necessitar

De uma boa dose de rima

Mas, a beleza virou estranheza

O consumidor é obsessivo

Sem dó, a vida aspirou pó

A alma que já era fraca, evaporou

Com a fumaça do fumo fétido

Que o indivíduo queimou

O pulmão falhou quando,

O proprietário dele

Que se achava esperto

Pecou quando pouco pensou

E o cérebro em êxtase, afundou

Sativo semeado cultivo maldito

E os canabis “sativeiros”

“Sativaram-se” em lombra

Mas não ficaram satisfeitos

A polícia veio, viu, fingiu e fugiu

É a alucinógena Cannabis Sativa

Metida em cabeças sob efeito e defeito

Ainda querem a liberdade

Das folhagens dessecadas

Para uso entorpecedor com maldade

Mas entre “eles”, a “Lei” é outra

Comprou, exalou, relaxou

Ficou intoxicado, doido, esquizofrênico

Reincidiu e a dívida não pagou...

...MORREU

George Lemos
Enviado por George Lemos em 04/06/2013
Reeditado em 31/10/2013
Código do texto: T4324214
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