Não tens medo?







Não tens medo de ficares deliciosamente ébrio?
E do Amor te deixar levemente lânguido,
De alma tântrica?
Pois de tanto viver no mundo da lua perdi até um carro
Vez em quando fico tão ausente
De amor? ... quase demente...
Já pensaste no perigo?
Do devaneio do Amor nos queimar
E nos provocar labaredas e loucos ritos?
Pensa nisto!