Quando observamos a natureza nos deparamos com os propósitos de Deus. Sobre a vida, casamento, providências e desafios.

Quem já observou a natureza pode perceber a quantidade e variedade de arvores existente ao nosso redor. Pode também perceber a beleza que constitui cada uma delas e se maravilhar de tudo o que elas nos proporcionam, pois elas enchem nossos olhos com suas formas e cores e tamanhos. Mais do que isso, não é percebê-las ao nosso redor, mas perceber cada uma delas em sua forma e finalidade, pois as arvores também tem suas historias.

Existem na natureza três tipos de arvores: as árvores frondosas e frutíferas; as que não são frutíferas e as secas. Na Bíblia, exatamente no livro de (ECLESIASTES cap. 3:1), está escrito “ Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”

E porque há um propósito para tudo, é que podemos entender o que Deus pode nos ensinar através das arvores: - as arvores frutíferas, como o próprio nome já diz nos fornece frutos e esses dos mais variados tamanhos, formas e sabor, os quais oferecem benefícios à nossa saúde, entretanto o propósito maior é mostrar o amor e o cuidado de Deus para com a sua criação, pois, o que seria dos animais que se alimentam de frutas? Ou o que seria de nosso organismo sem os nutrientes oferecidos por elas? E até para subsistência dos indivíduos é de estimado valor, muitas pessoas vivem do que plantam; - já as que não dão frutos também têm seu propósito, ou vocês esqueceram que elas nos abrigam quando está chovendo, quando precisamos descansar de uma longa caminhada, procuramos logo por uma, e quando se trata de refletir sobre a vida, lá está ela mais uma vez nos fazendo companhia. Ela não dá fruto, mas nos fornece sombra e abrigo. Isso não basta? Deu para perceber o quanto somos despercebidos com o trabalho da natureza.

E se tratando das arvores secas, sabe-se que elas são desprezadas por serem desprovida de beleza, mas me atrevo a dizer aqui que a beleza está nos olhos de quem ver, pois eu consigo enxergar a beleza de uma arvore desse tipo. “Quem se limita apenas no exterior não está apto para julgar se algo é belo ou feio”. O que deve se observar é a essência, melhor dizendo o propósito. Ninguém nunca se perguntou o porquê de serem assim? Eu aprendi algo e quero compartilhar com todos vocês: aprendi que na caminhada da vida, quem espera encontrar somente tempos de bonança não está pronto para uma vida plena de aprendizado. As dificuldades sempre irão existir, doutro modo não aprenderíamos a li dar com as diversas situações. As arvores secas nos mostram que no mundo não teria sentido se apenas existisse as arvores frondosas e frutíferas, nos ensinam a crescer e a amadurecer, e da mesma forma na vida não é só bonança, temos que aprender a reconhecer os momentos em nossa vida e amadurecer pra ela.

“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo...”

Eclesiastes 3: 11

Portanto, assim como as arvores têm suas fazes e seus propósitos, o casamento também passa por todas elas. Ora, toda plantinha nasce, cresce, reproduz-se e morre. Vamos começar pelo mais obvio o nascimento: há um nascimento quando ambos passam a se conhecer, esse nascimento é afeição, carinho, cuidado e de repente a saudade quando se está longe. Com o passar do tempo crescem, e amadurecem até que se descobrem um para o outro, em suas folhas geram algo chamado amor, digamos que esse amor fosse as flores dessa arvore que é o relacionamento entre os dois.

Assim sendo, como toda arvore frondosa não poderia deixar de ser frutífera, já que foi designada especialmente por Deus para gerar frutos, (a aliança matrimonial) é estabelecida por Deus como uma aliança eterna, firmada pelo vinculo de amor. A morte nesse caso não é a morte física, mas a morte para uma nova vida, a renuncia de cada dia para o bem de ambos, o respeito mutuo, a cooperação, dar sem esperar em troca, simplesmente por amor, “É uma morte que se morre para si, a fim de fazer não a sua própria vontade, mas aquilo que possa fazer ela ou ele feliz. É deixar o eu e viver o nós”.

“Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”

(Mateus 19:6)