Arquétipos

Cria-se um arquétipo, e para se imaginar um presidente dos EUA, projeta-se uma montagem de características exigíveis a um chefe da nação norte-americana; o negro, de correntes no pescoço e nos braços, e o corpo recoberto de tatuagens, identifica o vilão; o diploma, a disposição para o trabalho, caracterizam o modelo ideal para genro.

Tudo tão simples assim, quase que se pode comprar, em uma loja de departamentos, detalhes que faltam na “escultura” que elaboramos, mas em exemplos concretos, ternos e colarinhos se confundem com os fascínoras; negros, tatuados e pobres montam lares e famílias; corruptos, que nunca se saciam, sobem ao púlpito, e administram o erário.

Se confundirmos Sean Connery com Harrison Ford colocaremos um agente secreto à procura do Santo Graal; pois o nosso imaginário pode se deixar conduzir por arquétipos equivocados.

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 03/09/2015
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