Nunca estive na Galiléia, tão pouco em Nazaré. Pelo menos não em matéria. Da mesma forma que também jamais viajei, ou caminhei, pelas estradas que ligam as cidades por onde caminhou o Salvador da minha alma e, se você quiser, também da sua - juntamente com seus apóstolos e os demais que O seguiam. Mas considerando o tempo de cá até lá e que ainda hoje pavimentação entre as cidades pobres praticamente não existe, não é preciso ser muito inteligente para se presumir que o barro e a poeira era absolutamente a única base para os pés de quem por ali andava.

Agora volte e reveja os pés do irmão Paulo. Então retorne ao texto.

Sobre que, com o sol escaldante, o qual todos sabemos ser o natural daquelas bandas - não de Monte Gordo, onde mora o irmão Paulo, pra você não confundir, que nessas bandas de cá o Pai d’Ele, do nazareno, sopra um vento dos mais refrescantes que pode existir, se é que você presta atenção nisto - mas digo de onde viveu, enquanto homem, o Filho do Deus Altíssimo, o suor se misturava àquela poeira, que não se limitava aos pés, mas que ia deles à cabeça, e da agonia que aquilo devia provocar naquele carpinteiro, eu nem vou discorrer para não esticar demais o texto.

Outra coisa sobre a qual também pensei em dar uma discorrida foi que Ele, com tudo isso, jamais reclamou do sol quente, ou da chuva, nem de distancia, nem da comida, nem da falta donde tomar um banho direito, nem de nenhuma das adversidades naturais que Ele, um homem pobre de posses, teve que experimentar para, a meu e a seu serviço, cruzar aquelas estradas hora indo hora voltando, já que se tratava ali, apesar do Poder que detinha advindo do Alto, dum homem normal, que sorriu e que chorou, e que inclusive sangrou. E como sangrou (e as vezes ainda o questionamos porque machucamos o dedão do pé, quando não por termos lascamos uma unha). Mas como isto também terminaria por levar o texto da terra ao céu, e que não tenho a pretensão de que a via por onde você deve alcançá-lo seja esse simples texto, então não vou entrar nessa seara também.

Sabe, antes de continuar me pego aqui pensando nos dias, sem conseguir contá-los, em que falamos que somos sim, uma pessoa do bem, honesta, justa, humilde, pura de coração, grata, e que ama a Ele e ao próximo como Ele manda. Até dizemos “graças a Deus” tantas vezes que nem consigo imaginar, só jamais entendi sobre se realmente entendemos o que quer dizer o que tanto falamos acerca d’Ele. Ele que é um poço-sem-fim de tudo o que dizemos que somos cheios. Mas que na verdade, vamos combinar, só pensamos que somos.

Mas, lembra do irmão Paulo? Foi durante uma conversa com ele, embaixo duma jaqueira, que, olhando para os seus pés sujos ao extremo, ele que chegara ali montado numa moto, vindo por uma estrada de terra, onde eu, sem dúvida, o aguardava aquela manhã, calçado com sandálias, que, agora já sendo inicio da tarde, ouvi o Espírito Santo - que também quer dar Comandos a você - me mandar fotografar aqueles pés e escrever. De imediato pensei sobre que era para escrever acerca de que Ele, o Filho do Altíssimo Criador, quando aqui desceu, em muitos momentos andou com os pés exatamente no estado que aqueles, mas ao pegar minha Bíblia, um livro de 399 páginas, e abrir exatamente, eu disse e x a t a m e n t e, em João 13, não me contive na rendição de Glorias e Glorias ao Altíssimo Deus, por tê-lo obedecido naquela tarde.

Mas Jesus, único Deus de Poder (quer você acredite ou não), não andou apenas com o pé no barro por mim e por você. Para que tivéssemos a graça da salvação de nossas almas, ele, sendo Deus, e sabendo que estava próxima a sua hora de ser crucificado também por você (quer você acredite ou não), não só tocou, e pegou, mas também lavou os pés imundos daqueles homens que andavam com Ele, mesmo com a resistência que houve por parte de um deles, como em João 13, por se tratar aquele dum pecador diante do Santo. Mas assim foi feito. Pois daquilo dependia a purificação do espírito daqueles homens para que o Espírito Santo de Deus viesse a ter lugar total em seus corações, como em Atos 2, e isto fosse estendido até mim e você, agora bastando que você acredite. 

Pois é, é isso. 

Também dizendo que não tenho duvida alguma de que, como tudo me foi ordenado, e aconteceu embaixo daquela jaqueira, durante conversa com um profundo conhecedor da Palavra de Deus, e dono dos pés da foto como dito, e me confirmado no fim da tarde, a intenção d'Ele era tocar seu coração, eu até ia dar umas pinceladas sobre que Ele, mesmo sendo Deus, logo dono dos céus, da terra, do ar e do mar, assim como de tudo o que neles há, e Ele sim, que foi honesto, justo, humilde, puro de coração, grato, e amou de verdade, não escolheu o corpo dum nobre, que vestia belos e finos vestidos e que se banhava em banheiras de ouro, prata e marfim, para descer entre nós, mas que preferiu o dum carpinteiro, que se banhava nos rios e vestia-se com túnicas - e isto para nos dar o exemplo que insistimos tanto em não perceber, mas, com o texto onde está, se tratar-se você, mas só se tratar-se, dum/a daqueles/as que escolhem para quem estender a mão, ou que olha com desprezo para seus semelhantes, ao invés de com amor, como Ele mandou que se escrevesse em Tiago 2, vou encerrá-lo deixando para você, ao mesmo tempo que uma ‘dor de cabeça’ também o remédio que cura:

Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca, não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algumIsaías 53:2,3.

“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos”. Hebreus 13:2

Entretanto, porém, todavia, Ele, que cura muito mais que nossas muitas dores de cabeça, aguarda sua visita à Ele em cada um dos versículos aí acima citados.

- (Achou bom o que sentiu aqui? O que é bom devemos dividir. Isso também é ordem d'Dele)