A parceria que sempre deu certo

A PARCERIA QUE SEMPRE DEU CERTO (Por Joacir Dal Sotto *)

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A vida sempre poderá ser melhor, os filhos são uma graça para toda vida e ser filho é sempre uma honra. Carregamos no coração aflições que talvez sejam insuperáveis e aos poucos ficam ao menos suportáveis. Algumas escolhas do passado são como um casamento que mesmo não dando certo é a base brilhante dos filhos que permanecem em nossos corações. Queremos um pouco de embriaguez para relaxar e até rezamos para que as coisas fiquem melhores.

Quanto mais tempo passa é a dor da solidão que quer nos empurrar para baixo, apesar de que quanto mais experiência possuímos é o amor que poderá acontecer com mais facilidade. Temos vontade de chorar e as vezes falta uma amizade, uma parceria sexual, uma viagem com alguém que tenha talento para divertir. Em poemas encontramos brilho, sendo que está no poeta o que precisamos. Os pais querem o bem dos seus filhos e os desentendimentos são deixados de lado quando apenas sentimos a vida acontecer.

É possível que uma mãe chore e queira namorar com alguém que possa confiar, com alguém que seja fiel. Não podemos medir o peso das pessoas pela idade, o caráter é imutável e nos velhos não iremos encontrar flexibilidade. Naturalmente uma mãe é mais sensível e seus filhos fazem com que a estrutura seja instalada na terra daquilo que eleva uma deusa nas estrelas. A sintonia não está nos exageros, a sintonia vem daquilo que provoca verdadeiros arrepios.

Estamos sempre perto do desejo e o prazer exige um mínimo de coragem. Talvez no primeiro encontro seja falado demais e vivenciado de pouco, a diferença é que precisamos confiar nos primeiros toques. Basta permitir com que os corpos fiquem despidos, basta deixar com que o coração fique entregue ao que o corpo grita para possuir. Somos espíritos jovens que fazem da vida algo para ser intensificado.

O senso comum quer segurança e o amor é deixar o corpo flutuar. Acreditar e lutar pelos sonhos é possível quando temos alguém que nos compreenda. É preciso abandonar velhos costumes, é preciso deixar dos velhos que insistem em tornar uma mulher livre em uma mulher triste. A alegria é gigante quando apenas deixamos com que os encontros aconteçam.

* Escritor Joacir Dal Sotto, autor do livro "Curvas da Verdade" e colunista da página "Cura Mental e Espiritual 'Mestre Divino'".

Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 04/04/2016
Código do texto: T5595079
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