Paremos de nos dividir

Deveríamos parar de nos dividir entre os que votam em Haddad e os que votam em Bolsonaro. Somos todos iguais, temos as mesmas necessidades, precisamos pensar no nosso futuro, não julgar as pessoas por causa de sexo, cor, orientação sexual, religião ou ideologia. Eu já votei em pessoas nas quais me arrependi. Do que adianta agredir, atacar ou xingar alguém por pensar diferente da gente? Todos nós estamos com medo do futuro do Brasil, queremos uma nação menos corrupta, que dê chances de emprego, educação. Estamos cansados de ser reféns dos criminosos, de nos sentir num beco sem saída. A pessoa que vota num candidato contrário ao meu não é pior nem melhor que eu. E o candidato é um ser humano, cheio de defeitos, não um deus, pelo qual devemos nos engalfinhar. Essas agressões e demonstrações de preconceito e intolerância que vêm de ambos os lados só mostram que a democracia está em perigo. Foi algo por que lutamos por muito tempo. Não joguemos no lixo uma conquista pela qual muitos lutaram tão arduamente. Com todos seus defeitos, a democracia ainda é o melhor que temos. E é por causa dela que agora estou aqui, expondo minhas ideias a todos. Tenho amigos que votam em candidatos que não gosto. E nem por isso, vou xingá-los e desrespeitá-los. Lembremos bem de uma coisa: todos nós, independentemente de em quem votamos, iremos sofrer por causa de uma escolha errada ou colher os frutos de uma escolha acertada. Porém, paremos de tratar quem fez uma escolha diversa da nossa como inimigos. O que deve prevalecer é o respeito. Se eu votar num candidato errado, eu terei de arcar com as consequências de minha má escolha. Este é o preço da liberdade.