De mulher para mulher

Estou escrevendo isso em limite de tempo porque estou atrasadíssima, mas algo me chegou às mãos agora e não posso deixar de escrever sobre o assunto. Preciso fazê-lo porque a idéia toda poderia se perder entre um drink e outro. Também poderia deixar para o meu alter-ego mais sério escrever, mas não seria a mesma coisa, é preciso que seja eu, a Pomba.

Pois bem. Fala-se em traição. O que é a traição? Ela é o que você faz em desacordo com sua vontade, e nenhum outro ser pode traí-lo. Poderiam me dizer que um amigo trai, um homem trai, ou até um ideal pode traí-lo, mas isso é traição alheia ao que você é. Só você pode trair-se, o resto é contingência.

Se você tem um homem e ele precisa de outras mulheres para levantar seu tesão, sentir-me melhor, deixe, desde que quando ele se aproxime de você ele se expresse inteiro e seja o homem que você deseja e o que basta.

Não existe meio-termo em questão de felicidade. Ou se opta por ser feliz ou não. Às vezes é preciso adiar a felicidade por motivos muitos, é preciso fazer escolhas que não são as que desejamos naquele instante mas as que são viáveis naquele instante, então, a felicidade com o parceiro, com o profissional, com o pessoal está apenas sendo adiada e não descartada.

É preciso amar-se em princípio, para amar o outro depois. É preciso sentir-se feliz para ofertar felicidade. Não basta fazer a sua parte, é preciso ser parte.

Você é única e deve sentir-se única. Comparar-se a outras pessoas não é um bom caminho porque você precisará do aval do outro para ser quem o outro é e isso você não terá. Sentir-se bem com o que se é, é o princípio do caminho da felicidade. Aceitar ser feliz com o disponível naquele momento é uma decisão inteligente.

Quando você sabe quem é, o outro apenas a enriquece e jamais irá traí-la ou subtrair, será sempre soma e, se você se permitir, será multiplicação de felicidade.

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