SAIA DESSA ROUBADA!

As estatísticas nos mostram que uma percentagem muito elevada da população brasileira está endividada, que possuem pelo menos uma conta em atraso.

Sabemos a renda é curta, as obrigações são muitas e que nem sempre está no controle da pessoa o déficit orçamentário.

Contudo, há aqueles que embora tenham a exata noção de que as finanças não vão bem e que mesmo assim não procuram ajustar os seus gastos à sua renda.

Preferem se sentirem "merecedores" de certos mimos e caprichos, não abrindo mão do padrão de vida que levam até então.

Não há mágica, dinheiro não cai do céu e se não se corrigir os rumos por amor, haverá que ser pela dor.

Não querendo ser vista como fracassada, ou até mesmo por orgulho, a pessoa ultrapassa o limite do cheque especial e parcela as faturas do(s) cartão(ões) de crédito, sujeitando-se a juros exorbitantes. Pagam em um mês, juros 10%, 15%, ou mais ao mês. Ou seja: infinitamente superiores à Taxa Selic (A Taxa Selic é utilizada por bancos — públicos e privados — para o cálculo de juros), que, em outubro de 2020, está em 2%(dois por cento) ao ano (grifa-se o "ao ano").

Ambas as atitudes - ficar no vermelho e ou parcelar as faturas - acabam por envolver o incauto devedor em uma espécie de “bola de neve”, que vai se avolumando, avolumando, tornando-se impagável.

Safos que são, que não jogam para perder, os bancos e operadoras de cartões de créditos deixam de conceder crédito ao cliente, levando-o ao desespero.

Pronto, “o mundo caiu.”

E agora, o que fazer?

Primeiramente sugiro voltarmos alguns passos: você percebeu que a coisa está fora de controle, mas não quer que as pessoas saibam disso. Ainda resta um recurso dentro do próprio sistema financeiro, que é o de contrair um empréstimo para cobrir o cheque especial e liquidar o(s) parcelamento(s) do(s) cartão(ões) de crédito.

Assim, ao invés de pagar juros mensais astronômicos, você passará a incorrer em sobretaxas bem menores, embora ainda abusivas, em torno de 2%, 3%, 4% ao mês (percebam: ao mês).

Essa simples manobra, associada a um efetivo planejamento das despesas e receitas, propicia a que se retome o controle da situação.

Se esse for o seu caso, saia urgente dessa roubada!

Rafael Arcângelo
Enviado por Rafael Arcângelo em 11/10/2020
Reeditado em 11/10/2020
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