2020 NÃO É UM ANO PARA SE ESQUECER

Ouvi e ouço muita gente dizer, em função da pandemia do Coronavirus – COVID19, que 2020 é um ano morto, um ano para se esquecer.

Não compactuo com essa ideia, com esse pensamento. Pelo contrário, 2020 é um ano que nos trouxe a oportunidade de grandes aprendizados e que, ainda que assim o queiramos, jamais será esquecido.

Com o advento do Coronavirus, muitas coisas que por motivos diversos estávamos procrastinando (visitas, abraços, viagens, confraternizações, trabalhos, início de algum projeto etc.), simplesmente não foram mais possíveis de serem realizadas, porque “o mundo parou” e muitos foram os reflexos advindos desse fato, dentre eles:

As fronteiras municipais, estaduais, federais e internacionais foram “fechadas”. Praticamente ninguém podia chegar e ou sair;

O confinamento e o distanciamento social foram compulsórios, assim como o uso de máscaras de proteção;

Aprendemos que devemos higienizar mais as nossas mãos e termos mais cuidado no trato com os alimentos;

Milhões de pessoas em todo mundo morreram acometidas pelo Covid19, por motivos outros, inclusive de desgosto e não puderam receber sequer as últimas homenagens de seus familiares;

Milhões de pessoas perderam o seu emprego, negócios ou as suas fontes de renda;

Muitos entraram em desespero, ou depressão;

Muitas empresas, como forma de continuar as suas atividades, passaram a adotar o chamado Home-Office e não mais voltarão ao labor presencial, ou, quando muito, reduzirão substancialmente a necessidade de espaços físicos para trabalharem sua vocação;

Alguns setores até tiveram forte aumento em suas vendas e serviços, mas a maioria das atividades conheceram o caos;

Tivemos a oportunidade de voltarmos a atenção para dentro de nós e de sermos mais solidários com o próximo.

A força do vírus foi tamanha que afetou, concomitantemente, todo o mundo, causando desequilíbrio total da economia mundial.

Então, é possível que o ano de 2020 seja, em alguma época, esquecido?

Não acredito nisso!

Rafael Arcângelo
Enviado por Rafael Arcângelo em 30/11/2020
Reeditado em 03/01/2021
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