AS PESSOAS PRECISAM DE ATENÇÃO!

As pessoas mais e mais precisam de atenção,

Precisam de companhia, precisam de comunhão.

Precisam ser notadas, atendidas, ouvidas, queridas...

Há muitas caminhos para se chamar a atenção:

Algumas julgam, outras se isolam, outras choram, outras gargalham, outras adoecem...

Algumas brilham, outras pedem ajuda, as mais próximas demonstram.

Mas uma coisa é certa: As pessoas precisam de atenção!

Têm até algumas que brigam, imagina?

Mas na verdade todas, sem nenhuma exceção, precisam de atenção.

Mas o que se fazer mediante a grande demanda?

Algumas pessoas ignoram, se fecham em seu mundo e silenciam.

Outras, mas afoitas e talvez mais humanas, se debatem, tentando de todas as formas ajudar o próximo.

Mas há aquelas que sublimam a escassez e como tolas, fingem que nada acontece e insistem na solidão.

Mas o que é certo é que as pessoas precisam de atenção.

O quanto temos parado para ouvir esse apelo emergente?

Será que estamos realmente dando a atenção devida, prometida, ansiada?

Até quando vamos viver, como se nada e nem ninguém de fato precisasse um do outro?

Despojemo-nos de nossas defesas, armas, desculpas, frustrações, tristezas e o que mais for necessário, para que aos poucos nos viremos para a pessoa que está ao nosso lado na sala de aula, no trabalho, na família, no ônibus, dentro do mercado, na fila, na padaria, na banca de jornal, no trânsito confuso, no ponto de ônibus e olhemos com novos olhos. Isso é possível, quando nos distanciamos de nós mesmos e olhamos para além.

Para além da crítica, da desconfiança, do medo, da dor, das circunstâncias, dos preconceitos, daquilo que não é familiar e ou tradicional e nos lancemos na possibilidade de descobrir a pessoa que há muito tempo está ao nosso lado, às vezes silenciado, calado, sofrido, mas viva!

Acheguemo-nos uns aos outro e numa surpresa boa, fitaremos os olhos nunca antes observados e descobriremos que aquela pessoa como nós: precisa de atenção e essa começa primeiro dentro de cada um de nós. Quando paramos esse ritmo agitado e ousamos nos olhar no espelho. A face não tão mais jovem, marcada pelas experiências boas e ruins da vida, mas que ainda espera dessa as melhores surpresas que ela pode nos dar.

Hoje é o tempo! Atreva-se! Insista! O percurso é desconhecido, mas os resultados são magníficos!

Agora cabe a você a decisão: exercitar-se e caminhar para o desconhecido ou aceitar aquilo que é conhecido e isolar-se mais uma vez...

Mas uma verdade é certa: As pessoas precisam de atenção!

Você precisa de atenção!

Eu preciso de atenção!

Todos precisamos nos aprumar e assim trocar a atenção pela satisfação do encontro, da descoberta que insiste em nos visitar!

(Anne Souza do N. Machado)