USE CAMISINHA!

Sim, use camisinha quando trepar com seu parceiro fixo ou ocasional. Com seu namorado, noivo, marido, amigo, caso, tio, vizinho... Use camisinha na bolsa, no bolso, na gaveta, no armário e a USE MESMO, no lugar adequado, no momento necessário.

Quem disse que não é pra ser usada?

Quando escrevo um artigo, uma crônica, ou quando trilho pela sobriedade da letra, quando uso a roupa pertinente ao meu ser verdadeiro, coeso, correto, humano, jamais deixo de ser coerente com a realidade e, em nenhum instante, cometo qualquer desvio de conduta.

Quando me visto com ares de escrevinhadora rimante, posso voar e vôo. É meu direito e não estou dando ensinamentos e muito menos, lições de moral. Não admito e não aceito, sob hipótese nenhuma, qualquer crítica pessoal e infantil sob a égide de tentar 15 segundos de fama às minhas custas, querendo me imputar culpas que estou longe de tê-las. Não compactuo com disse-me-disses, com coisas alheias ao meu universo pessoal e, por isso mesmo, aberto aos meus convivas que traçam linhas poéticas.

Não aceito o crivo da censura, o castrador, o ser humano imbuído de verdades absolutas. Não aceito nada além do que ofereço, e ofereço respeito e admiração e, quando não posso fazê-lo, me calo. Portanto, sou livre a escrever o que bem entender na ficção e, todos os outros, fora de quem sou, são livres para não me lerem.

E como já disse e não canso de repetir:

Os sete pecados capitais são AS MINHAS MAIORES VIRTUDES.

Só um minutinho de cólera. Mas já passou (rs).