Trabaianu inté cansá

Oiiii, gente querida! Espero - e pretendo - não ter que voltar pra roça tão cedo! Ficar longe de vocês, é angustiante e dói demais!

Diante da delicadeza e carinho que a poetisa Claraluna me dispensou ao escrever o texto "Deusa dos Cereais"(*), retribuo a atenção. Não tem o mesmo charme e encanto, mas... É de coração!

Ufa, consegui vortá!

A coisa lá na roça

Tava de amargá!

Uma serviçama danada

Pra dexá a casa arrumada.

As raíz tava entranu

Pra drento di todo chão

Nus piso, nus azulejo

Tudo, tudo, istufanu

Num tinha mais jeitu não.

I eu tinha que tá juntu

Du meu dileto cumpanhêru

Prucauso qui, inquantu

Ele trabáiava di pedrêru

Ieu fazia a cumidinha gostosa

Pra nóis cumê antes da prosa

Nu discanso dessa lida

Qui faiz parte da vida.

Qui bão incontrá us amigos

Sintinu fárta da gente

Meu coração agradecido

Si emociona com us presente.

Essa deusa aqui, de "araque"

Tava quasi morrenu tamém

Sintinu muita sordade

I a farta de ocês, meus bem!

Ulli, querida, fico imensamente feliz com as demonstrações de carinho que você e os demais amigos me dispensam na sua página; não mereço tanto! Aceito, emocionada, e só consigo dizer: muito obrigada por tudo!

Beijos da Ceres!

(*) Acessem:

http://www.recantodasletras.com.br/mensagensdesaudade/1887464

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Meriam Lázaro, querida de todos nós, chegou para alegrar e enfeitar a página, com doçura e inteligência.

Trabalheira é trabalhar

Lá no "matão" das Gerais,

De sol a sol sem cessar.

Digo à Ceres: não vá mais!

Só um comentário, minha querida. Creio que apesar da trabalheira esses passeios fazem muito bem para quem os faz. Beijos, Meriam.

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Ô Meriam, num é qui ocê tem razão, minina? É de véras messss; faz um bem danado de bão! Revigora carquerúm! Recramu de barriga cheia, sá! É só mutivo pra proseá! Heheheheheh!

Bejim!

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