Colibri,
Pia, Pia, Pia...
Em três notas,
Manchadas, detrás dos olhos, violetas.  
Pia, Pia, Pia...
Onde lavo a alma e
E
   s
      c
         o
            r
               r
                  o
Suave,
Em Carta Devolvida*!

 
 
Poeta Sandro Colibri,

Desde que li sua interação à minha Carta sem destino,  estive refletindo - Como eu faço isto, meu Deus! -  em torno da razão que leva um poeta  a interagir tão intensamente diante dos versos de alguém...? São tantas razões, tantos os mistérios da nossa alma! E, porque refletir leva-nos a buscar respostas, talvez (in)sana(mente), estive neste período conhecendo sua obra literária – os Mineiros são assim, quietinhos, mansos, devagar, sempre longo. Conheci-o, inicialmente, em oração e disse amém à ‘Oração do Poeta’, ‘Oração por orientação, proteção e justiça’; depois  fui  ‘cantar’ seus cantos nas LETRAS DE MÚSICA á ‘200 Km de normalidade’,  ‘Minha promessa’,  ‘Diante de tantas feridas abertas’; estive nos SONETOS e saí marcada  por ‘Soneto do recomeço’, ‘espelho poético de um soneto’, ‘soneto da inspiração perdida’;  provei das tuas POESIAS: ‘Sou eu...Sem você’,  ‘Vivendo e aprendendo’, ‘Quem afagaria Lord Byron’, ‘Versos do pós-gozo’, ‘Meu limite é o teu coração’;  nos TEXTOS ERÓTICOS estive em ‘GRÁVIDA’, ‘AFETO’, ‘GEMIDO’, ‘CATIVO’; das ENTREVISTAS conheci ‘Salvador Picuinha entrevista o Senador Kariado Banguela’ e ‘Armandinho Tsunami’; das MENSAGENS provei EPITÁFIO II. E, sai, eternizada por seus tantos ‘você’! Singelo verso, retorno...! Abraços, Liliane Prado.

*CARTA DEVOLVIDA - SANDRO COLIBRI
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3727055


 
 
11/06/2012 20:21 - Sandro Colibri
Primavera em selo perfumado / triste outono frio, frias palavras / destinatário não encontrado / naquele verão á segredar saudades / a tinta respingava versos chorosos / mas, ingrata era sorte remetida / no envelope branco ou pardo? Quantos versos seriam necessários? / Um carimbo a selar o destino? Endereço não encontrado! Erros? / Morador ausente! Deprimente? Desconhecido! Ingrato ou covarde? Tantas ilusões, poucas opções... / Alguém teria lido? O selo rompido, o envelope devolvido. / A cura ficaria distante, a saudade constante. / E me doeu os versos que reli / as emoções que não revivi / a esperança que vi abandonar-me. / # Querida Liliane, a beleza de seus versos propiciou a inspiração a esta "CARTA DEVOLVIDA", que aqui deixo para vossa apreciação. Parabéns pelo belíssimo texto. PS: Para que fique claro, não é uma resposta a vossa obra.

26/06/2012 10:19 - Liliane Prado
Poeta Sandro Colibri...não haverá um só dia em que, lendo estes versos, uma chuva mansa e fria a escorrer dos olhos regará, em sensibilidade, os 'destinos' das cartas enderaçadas. Abraço-te com ternura, Liliane Prado.

CARTA SEM DESTINO - Liliane Prado
 http://www.recantodasletras.com.br/cartas/3716448


Querida Liliane. Neste momento urge imensa felicidade confiscando versos e silenciando palavras... Contudo, assim ousarei um improviso.

"Por que hoje ainda estou vivo?"

Porque ontem chorei minhas tristezas,
Lamentei a deslealdade, porém, cresci;
E renasci, e recai, e novamente ressurgi, 
A dor me tornou um forte
E os versos recriaram um outro universo
Nostalgia, tristeza, alegria, fé,
Minh'alma adorna cada página 
Transmuda meus sentimentos
Fenece feridas e cicatrizes.
A riqueza da arte é um aprendizado diário.
Então, porque ainda estou vivo.
Pela singeleza dos que me absorvem
Dos que sorvem deste néctar poético
Porque não findam as possibilidades
Neste universo de amor e amizades.



Muito obrigado por teu amável gesto, um grande beijo no seu coração. Sandro Colibri.
Liliane Prado
Enviado por Liliane Prado em 26/06/2012
Reeditado em 26/06/2012
Código do texto: T3745607
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.