Carna... fazenda

Carnaval não faz meu gênero

Vou saindo de fininho

Quero paz, quero sossêgo

Viajo amanhã cedinho.

Pra fazenda, que é bem distante

Longe das confusões da cidade

Onde o sol fica mais brilhante

E recupera a jovialidade.

Tem o aconchego da maninha

Os mimos da linda sobrinha

Posso nadar à luz do luar

Ou somente, o silêncio "escutar".

Carnaval é alegria

Mas tem aglomeração

Prefiro a calmaria

Logo... vou pra longe da confusão.

Quarta-feira volto pra casa

Retomo a velha rotina

Passo a tesoura na "asa"

Trabalhar é minha sina.

Deixo um abraço aos leitores

Amigos poetas, amigos queridos

Contar-lhes-ei os "pormenores"

Dos dias tão bem vividos.

Desfrutem o carnaval

Poetizando lindamente

Como o fazem, sem igual

Generosa e sabiamente.

Beijos, e até a volta!

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