CACHOS LOUCOS DE ESPERANÇA
 
 
 
Querida Janér
 
 
 
Confesso que fiquei desmesuradamente envaidecido, com essa linda mensagem que me dedicas. Essa partícula quântica da alma, a amizade, eu também a sinto quando estou pensando em ti, Agora mesmo, o meu coração está a viver verdadeiros tropeços, pois a minha alma grita baixinho com desejos de te conhecer. Penso eu que ela quer te falar de amor, de flores, de encantos, de saudades e de benquerer.
Estamos vivendo os primeiro lances que, por certo, nos levarão a momentos indizíveis de ágape para as nossas almas. Eu acho que estamos desbastando na floresta humana, a primeira picada para a construção de uma auto-estrada que nos unirá num futuro breve, para saborear as delícias dessa frutinha esperançosa que chamamos de “amizade”.
Confesso novamente que, inconscientemente, tu já povoaste alguns de meus poemas, pois neles, eu não sei por que obra de deuses, agora eu sinto a tua presença: lépida, linda, graciosa e encantada. Minha recente e querida amiga, eu sinto que muito ainda teremos de conversar, pois corre entre nós ou dentro de nós, um rio invisível de benquerer. Nada existe de grandioso sem paixão, pois como logo em seguida virá o domingo de páscoa, eu acredito que em nós há de se processar uma ressurreição. Espero esse momento como se tu fosses uma nau cheia de cachos loucos de esperança.
Aceite o meu beijo num lacre silencioso, para fazer resplandecer em minha alma, uma nova aurora, para que possamos senti-la em breve,
 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 28/03/2010
Reeditado em 13/06/2010
Código do texto: T2164277