Saboreando esta tua imagem,
Percebo ter em voce
ainda mais do que um homem,
Mas um parceiro, partner,
Companheiro de viagem
Por estes caminhos sempre insólitos 
E inéditos da aventura humana
Por este planeta, e pelos que
Nossa mente passeiam,
Sem fronteiras ou limites.
Filosofâncias?
Não, meu amor virtual,
São constatações de um mundo
Luminoso, possivel de ser visto,
Vivido, tocado, ocupado.
Neste tom e nesta balada,
jamais nada será demais,
Porque sempre será menos
Do muito que merecíamos,
Dado ser uma incursão maravilhosa
Num ambiente pouco palmilhado por nós,
Enquanto banais mortais restritos
Às cercas invisíveis de arame farpado
As banalidades da mídia pobre,
Impregnadas de censuras e pudores,
Horrores, asfixias ancestrais as quais
Não ousamos sequer discutir, ponderar.
Mas existe um outro mundo exterior, superior,
Nos convidando a uma vida melhor,
Livre destas amarras, dos amargores,
Destes meros vapores de afeto 
Que eventualmente nos contentamos,
Ainda que sedentos, sempre, deste algo mais,
Que intimamente sabemos existir.
Portanto, meu heróico amor,
Obrigado por me ser aio a este "new deal",
Este nirvana com o qual sonho e toco
Tão somente quando acompanhada de ti,
Fanzendo-o para mim, como ja disse,
Amante, amigo, namorado, herói, anjo,
E capaz de me carimbar o passaporte
Para esta outra dimensão de amor,
De extase, sedução, completude, infinitude.
Uau, onde estou? o que estou dizendo?...
Que delícia saber que não sei,
Sabendo, que estou aqui, que estou só,
Mas contigo, que estamos juntos,
Sós, eu aqui, voce aí, porem...
Surpreendente e excitantemente juntos,
Neste universo paralelo, pertinho,
Gigante dentro de nós,
Nós dentro dele,
Nós dentro um do outro.