CAMPANHA: SUICÍDIO NÃO!

Por que morrer,
se a vida continua?"
Se dê mais uma chance!

Pára! Pensa!
Olha os prós!
E os contras!

Pode não parecer...

Mas “renascer” não é fácil não!


NEU* e o suicído na infância

SUICÍDIO na infância
O Japão é o campeão em suicídio infantil
dr. LUIZ CARLOS FORMIGA
O Japão é o campeão em suicídio infantil, informa Jorge Yamawaki, continuando: “em outubro de 2007 comemoramos o Dia das Crianças e Dia dos Professores. Duas datas festivas para homenagear aqueles a quem nunca devemos esquecer. As crianças, por serem a semente de uma nova geração e os professores, por ajudarem a semente a se desenvolver. Atualmente a educação no Japão é muito competitiva, motivando inúmeros problemas. Um bom professor é aquele que vai além do que pede um programa escolar. Muitas vezes, tudo o que uma semente precisa para se desenvolver é um bom professor”.
Continua Yamawaki: “é bom quem ensina a ler e a escrever, fazer cálculos, as ciências e a história da cidade, do estado, do país e do mundo. Mas é melhor quem ensina a não desistir. E é muito melhor quem ensina a colaborar com o outro, em vez de competir. Este talvez seja imprescindível, não deve estar só na escola, mas em todos os lugares na sociedade. Cada um pode ser um professor motivador, bastando que veja um ser humano com potencial para crescer. É preciso que tenha vontade de semear para colher o fruto, que virá anos depois. Um pai ou uma mãe amorosos podem ser bons professores. Os melhores que seus filhos já conheceram“.
Tento dizer o mesmo em diferentes oportunidades.
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=2967

http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=7945
Pais e professores podem evitar suicídios. Faz 30 anos que lemos o artigo “Aspectos médico-sociais das tentativas de suicídio de crianças por ingestão de produtos químicos”, Jornal de Pediatria, 1977. Na época, tivemos dificuldades de encontrar outros artigos nacionais científicos ou espíritas. Uma tese de mestrado foi posteriormente defendida na UFRJ, em 1980, enfocando “O tema da morte na psicologia infantil” fazendo uma revisão da literatura.
No final de 1980, enviamos ao Reformador (revista da Federação Espírita Brasileira) dois textos que foram publicados no ano seguinte. Um deles foi reproduzido em 1984 no Jornal Espírita (SP) com novo título: “Por que as crianças se suicidam?”.
Acabamos de ler o Editorial de Jorge Yamawaki.
http://www.nikkeicuritiba.com.br/index.php?modulo=editorial&id=43
O movimento espírita está discutindo “crianças índigo”. O suicídio é pouco pensado. Ambos são temas complexos e cheios de armadilhas.
Do ponto de vista doutrinário, o primeiro chegou ao Brasil contaminado com informações que produzem diversas alergias, até choque anafilático. Poderemos jogar a criança fora com a água suja da bacia, mesmo após as palestras e o livro do médium Divaldo Pereira Franco.
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=7861
O segundo também é difícil por ser um fenômeno multidimensional, transdisciplinar, merecedor até de uma Central de Vigilância. Com Yvonne Pereira tomamos conhecimento das dolorosas conseqüências no plano espiritual, mas mesmo assim, é tema que ainda não recebeu a merecida atenção de pais e professores. Olhando o aqui e o agora, o drama dos familiares leva a um luto diferenciado, que parece ser mais doloroso e traumático, ainda mais chocante quando o suicídio é infantil.
Ele acontece, diz a especialista dos Hospitais da Universidade de Coimbra, no 2º Simpósio da Sociedade Portuguesa de Suicidologia. “As crianças podem não encarar a morte como irreversível, podem criar fantasia em torno de uma vida melhor após a morte e querer experimentá-la.”
A Organização Mundial da Saúde calcula que um milhão de pessoas cometeram suicídio no ano de 2000 em todo o mundo, ocorrendo uma morte para cada 10 a 20 tentativas de suicídio. Esta é uma das três maiores causas de morte na população entre 15 e 34 anos. Estamos acompanhando no Brasil a tendência mundial de aumento do índice, principalmente na população jovem.
O sociólogo Durkheim afirma que a taxa social dos suicídios só se pode explicar sociologicamente. Os movimentos que o paciente executa e que à primeira vista parecem representar exclusivamente o seu temperamento pessoal constituem, na realidade, a continuação e o prolongamento de um estado social que manifesta exteriormente. Está deprimido e sob dores extenuantes.
Pensemos no Japão, Durkheim busca suas causas a partir do estado dos diferentes meios sociais: família, grupo profissional, confissão religiosa, sociedade política, para depois se voltar aos indivíduos para explicar como aquelas causas gerais se individualizaram para produzir os efeitos suicidas.
Ao verificar a relação entre a freqüência de suicídios e a confissão religiosa, por exemplo, constata que ela é maior entre os protestantes do que entre os católicos e judeus. Diz ele que isto não ocorre pela natureza dos argumentos religiosos, mas pela existência de um certo número de credos e práticas comuns, tradicionais e obrigatórios a todos os adeptos que levam à constituição de uma sociedade. Quanto mais estes estados coletivos são numerosos e fortes, tanto mais a comunidade religiosa está fortemente integrada; tanto mais, também, é dotada de virtude preservadora.
Para nós, talvez seja menos difícil trabalhar por uma família mais integrada e por uma fé raciocinada. Isto não nos impede de pensar no grupo profissional e na sociedade política. Nesse sentido um documento útil é o discurso de Allan Kardec no banquete de Lyon: http://www.espiritas.es/modules.php?name=News&file=article&sid=183

Um estudo recente do comitê do Ministério da Saúde do Japão faz uma afirmação: “o risco de suicídio sobe conforme o consumo de álcool”.
Neste lado da fronteira, as taxas de suicídio em Itabira, um município com cerca de 100.000 habitantes, são mais elevadas do que as da população geral. Ali foram estudadas as causas externas e o impacto do suicídio sobre a morbimortalidade de sua população. Sabe-se que as taxas de suicídio são mais ou menos constantes, mas podem aumentar em determinados momentos de desestabilização e de transição social.
Dois problemas que tem forte impacto sobre o suicídio são o abuso do álcool e o desencanto com as perspectivas de vida atual e futura.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413-81232006000500022&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
As taxas de suicídio podem aumentar em determinados momentos de desestabilização sócio-econômica. Devemos pensar na retomada do crescimento; na queda do desemprego; na inflação baixa; no desinteresse pela política e na nossa incompetência de transformá-la em tema relevante para o espírita.
Como a política, o suicídio infantil é assunto em que não se toca. Se o leitor encontrar meia dúzia de artigos de origem espírita “na Internet” podem me enviar. Mas sejam rápidos, pois estou na terceira idade.
Discutir o suicídio e oferecer informações adequadas são procedimentos importantes para a prevenção. A Organização Mundial de Saúde deve ser visitada. Vejam, entre outros, o manual em português para professores e educadores.  http://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_educ_port.pdf

www.who.int./mental_health/resources/suicide/en/index.html
Não esqueçam que vamos contar com a ajuda da espiritualidade maior. Lembremos as palavras iniciais de Rubens C. Romanelli.
“Filho meu! Quando, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas”. 
 


http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col49.14.htm
dr. LUIZ CARLOS D. FORMIGA é professor universitário da UFRJ e UERJ, aposentado.


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