Meu amor...

Tem a manha, a mania de fazer gosto

Tem as curvas que a discrepância fica no insulto

causa, com sua calma, enorme tumulto:

nos gargalhos, nos abraços, nos amassos...

Tudo que eu andava pensando, anda do meu lado

e até no meu pensamento, anda me passionando

Sempre que preciso, tenho-te, ombro amigo

Tudo que eu tinha errado, eu acertei contigo

Dor e tristeza, no peito, sequer tomam ardor

És a descrição sublime e ideal do amor

Falar, descrever, cansar-se de insessante adoração

Sabes que, em qualquer momento, contas com meu coração

de antemão, sem sermão, te digo de prontidão

Nunca me deixes paixão

Sem ti, prefiro, da vida, um não...