Dias das mães, alegria e dor!

Dia das Mães!

O dia das mães para muitos é dia de alegria, dia de festejar, mas para outros é um dia de dor, saudade, lamento... É um dia para ser esquecido!

Quantos filhos neste dia choram a ausência daquela que lhe deram a vida? Contudo, há aqueles insensíveis que respiram aliviados, pois a partida da sua genitora lhes trouxe tempo... Um tempo que ignoram, pois não sentem a dor da perda daquela jóia preciosa e rara.

Estes seres insensíveis ainda têm coragem de se defenderem, dizendo: “Com certeza ela está num lugar melhor, aqui ela estava sofrendo demais”!

Entretanto, há àqueles que lamentam não saberem de quem são filhos; esquecidos pela sociedade em orfanatos eles acabam por aprender a conviver com seus cuidadores e as vê-las como pais. Mas onde esta está o cheiro materno, o toque afetuoso que desarma o coração, que humaniza o rebento? Infelizmente os cuidadores não podem dar àquelas crianças, por mais que as amem. Quanta solidão o órfão sente, dor que nesse dia aumenta, corroendo e dilacerando o coração puro daqueles inocentes.

Mas nem tudo é indiferença, insensibilidade, ingratidão em incontáveis lares, este ser de generosidade impar é festejado, presenteado das mais variadas formas, preços e tamanho. Abraços contidos e irreverentes são distribuídos em quantidades incontáveis, sorrisos estampados nos lábios anunciando, gritando ao mundo o amor pela mãe, é naquele momento que ela percebe que tanto esforço valeu a pena. Que as noites que passara acordada não fora em vão, ela se dedicou a criar um ser capaz de amar, um ser generoso e gentil, capaz de gestos nobres em prol do seu semelhante, crescido ele reconhece todo amor e carinho que a mãe lhe deu, enquanto crescia, tornando-o o que é hoje.