Sabes o amor?

Tem feito muita bobagem.
Fugido as responsabilidades tornando-se só e mais nada.
Sabe o amor?
Foi um dia mal acostumado.
Acha que o treino é brinquedo, porém é muito trabalho.
O amor tem feito coisas que é de duvidar, diz não amo certo, desejo passear.
O amor faz estripulias que quem vai consertar? Se não for a parte contrária e sofrida pode-se ele enterrar.
O amor não conheceu perdas, miséria o que será sofrimento atravessou a rua e a mão fingiu cortar.
O amor não tem feito por onde de se aprimorar quer viver como encosto em pessoas que querem amar.
O amor não é um jogo, mas existe ali perdedores de tanto sofrimento o silêncio vem tomando seu espaço amigavelmente e depois como inimigo é só empurrar fora ou deixar outro entrar.
Nestas alturas o amor que tudo teve provável venha enlouquecer, pois parceria está difícil, mas não pra Dona Solidão!
O amor que fique esperto, pois o que amamos é o interior e o exterior se arruma, deixa bonitinho. Quando se descobre interior apodrecido se cria grande distancia.
Dona Solidão não tem muito jeito e sequer muita paciência acaba por enterrar vivo alguém que merecia amar.


 
Helisana Rodrigues
Enviado por Helisana Rodrigues em 26/01/2012
Código do texto: T3462114
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.