Consciência em liberdade pra voar, e o céu azul da ilusão será onde primeiro iremos brincar, entre nuvens brancas e macias plainar, mais alto ir e ver-se revelar o negro manto estrelado do espaço e... Não muito longe uma estrela mortal, hostil, que se mais perto causa mal, cega, queima , mata... Mas que na distância exata beneficia com vida os escolhidos pela sabedoria divina... Ver que no vácuo, no vazio... No infinito... A inóspita criação, que em meio a explosões, é tão perfeita, e porque imperfeita tem de ser a transitoriedade?
É do fim que nasce novos começos... Quem pode voar se antes não cair?  Quem não pula atrofia suas asas. Do medo e das necessidades em continuar existindo é que todas as potências da imortalidade reacende a chama da fênix adormecida nas cinzas da paixão que jaz no coração de cada homem, de cada ser vivo desta complexa criação. Sim belo é o céu azul, o grande sol iluminando os picos nevados, os montes verdes, lindo é ver nascer a lua em céu estrelado... Mas o que transcende o belo é ver-se a tudo isso misturado, na consciência de que somos deuses e estamos homens, pois qual pintor ao criar e reinventar horizontes e paisagens em uma tela, não se projetou para dentro dela?
Monet tocou cada flor que mesmo distorcida, na distância era bela, Picasso enxergou todos os lados de uma mesma esfera;  e o poeta antes de ser poema misturou-se com sua poesia, o palhaço deixou sua dor, pintou o rosto e foi ser alegria, e antes da canção o levita vive cada nota de melodia... Bela obra de arte é o universo, e nós, seres de nós tão dispersos, somos o folego de vida de um artista de luz e som, que se perdeu em sua criação apenas para sentir e viver a perfeição, e esta vontade de ser o que se cria é a melhor explicação para o que chamamos de vida. Somos Deus bailando, cantando, bailando e vivendo... Mas porque somos tão imperfeitos?
Não... Não somos imperfeitos, apenas destorcemos a liberdade e a consciência torna-se serviente das vontades escusas, pois tão grande foi o desejo do criador que tantas centelhas dele se espalharam, poderosas centelhas; como um colar de conta que se partiu assim foi perolas de um sonho de amor pelos cantos da vastidão escondidas, joias preteridas do amago do Pai em amor, e por nós, em cada estrela, em cada mundo, em cada dimensão procura o criador!
Sozinhos, tão distantes de casa, ainda caindo entre galáxias seguem rumo ao desconhecido as nossas almas... Já estamos voando?
Será que já se abriram nossas asas?
Ou ainda estamos no primeiro momento da existência, como recém-nascidos, olhando, curiosos, o "tudo" que nos rodeia?
Neste primeiro instante, quando percebemos existindo entre miríades, pensamos que já somos grandes, mas o belo inaudito  ainda nos fascina, o poder ambicionamos, a glória nos corrompe e a ciência é um rio que flui em duas direções, uma sempre contrária a outra. Assim como crianças que pegam pequenas brilhantes e afiadas coisas e curiosamente apaixonadas levam o perigo até a boca, somos nós ainda descortinando a singularidade de nossa concepção. Mas se somos Deus vivendo a sua criação, e se essa é uma verdade desta nova era, então que esse Deus seja amor, que nunca seja guerra...Para meus amados deixo minha saudação... Namastê
Luana Thoreserc transmitindo em frequência tetragrammaton a sabedoria do sol.


 
Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 16/01/2014
Reeditado em 16/01/2014
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