Reservado Flagrante

Não tenho nada que já não saiba

Meu sentimento é público e revelado

Sou dono das minhas verdades

Mesmo que patenteadas da incerteza

Minhas confusões plantadas

Rego e alongo para onde quero levar

Sem medo da dor, nem covardia

Empreendo todo o meu viver

Já pacifiquei meus vícios

Reinventei atalhos

Pra escapar ileso

Dos meus próprios pormenores

Não me julgue desatinado

Nem me culpe pela falta

Meus encontros às escuras

Comigo mesmo me faz bem

Me distraio neste impulso

No meu bem-estar despovoado

É meu cárcere de alegria

Onde escrevo, desvelado

Compreenda meu prazer

Neste meu ensaio de ideias

Reservado flagrante de mim mesmo

Vou viajar, se comigo for

Jefferson da Silva
Enviado por Jefferson da Silva em 02/06/2015
Código do texto: T5263253
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