Adeus Ingrata

Não fostes leal para comigo, agora só me resta, embora com tristeza, dizer-te: vai ingrata, vai embora, segue por esta estrada, que tens a tua frente, mesmo que só e indecisa, em busca de novos caminhos ou atalhos, que te levem a novos amores, que satisfáção os seus desejos, as tuas vontades, conforme os seus princípios de vida louca. Mas por favor, faça-o tudo, bem distante de mim, para que eu não veja, não sofra e possa te esquecer! Vai ingrata, siga as tuas vontades e os teus anseios, nas madrugadas sombrias de baladas e de tentações! Refaz as tuas vontades, nos braços de outros amores, de outros carinhos, satisfazendo assim, os teus ideais de mulher livre e independente. Mas, por favor, não fale do nosso passado... não digas nada, porque se disseres, estarei sofrendo, levando-se em conta, que a mentira é clara e a solidão é fria! Não, não digas nada, porque o poeta, quer no silêncio das suas palavras, entregar os seus sonhos, para mais tarde, um dia, talvez quem sabe, transformar tudo isso em uma simples poesia, de agonia, de solidão e de saudade!

Nino Paiva
Enviado por Nino Paiva em 23/06/2015
Código do texto: T5287053
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