Se você puder, me faça um favor!

Não se aproxime desse coração que tanto apanhou, tanto

sangrou e tanto lutou pela sobrevivência do amor.

Não me venha com esmolas, com sobras com restos de

relacionamento mal acabados, nem venha com outra intenção

que não seja a de me fazer pelo menos alguém mais feliz.

Porque de verdade, eu estou bem assim.

Já aparei minhas arestas entrei em consenso comigo e estar

a sós é como amealhar a paz que levei tempos pra conseguir.

Não venha desestruturar uma alma que se curou, muitas vezes se curvou muitas vezes se contorceu de saudade e dor.

Seja corajoso, audacioso; mais saiba chegar, saiba ser, saiba estar.

Use de inteligência emocional e de honestidade no coração.

Não queira passar seu tempo comigo, não queira me sabotar.

Não me menospreze e nem subestime minha capacidade pessoal.

Aprendi a ler nas entrelinhas aprendi a respirar e a me virar sozinha.

Não preciso viver acorrentada ao ego e a vaidade de ninguém.

Gosto dos humildes, dos que encaram nos olhos, dos que dizem a verdade por mais que ela doa.

Não precisa força a barra, não precisa exagerar na dose, basta

ser colo que acolhe beijo que sente coração que despende energia

boa e entendimento.

Não preciso viver à sombra de ninguém.

Não trave meu riso, não sufoque meu peito. Seja laço que une, seja caminho que se estreita onde as mãos seguem lado a lado sem achar que vivemos dentro de uma eterna competição de pensamentos exigências ou só pra ver que tem razão.

Do contrário, fique onde você está, e eu fico aqui comigo longe de tudo que me faz ruir só pela simples necessidade de ser sã e não querer enlouquecer. A vida passa depressa. Eu não tenho pressa não tenho nada, não sinto desespero. O tempo me mostrou tesouros que não via, me abriu o leque da vida e me mostrou que ser feliz sem motivo já é o suficiente pra todo dia me levantar e agradecer.

Eu faço meu mundo, vivo meus desejos, conto minhas histórias, descanso em meus silêncios.

Não preciso de escora de muleta e nem me sentir diminuída.

Já levei muito tapa da vida. Doeu, aprendi a me curar e hoje

posso garantir que não é assim tão fácil judiar de mim.

Depois que passei a me amar, não levo desaforo pra casa, faço

a mala e vou-me. Cansei de tentar acreditar no que nunca na

verdade soube me convencer.

Resumo-me em alguém que não se define, mas que enfim aprendeu que pra ser feliz é preciso abrir mão de muita coisa reaprender com outras e muitas vezes ressurgir feito fênix.

O sol nasceu para todos.

Simples assim.

#silguidorizzi
Enviado por Fátima Damiani em 23/05/2018
Código do texto: T6344420
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