Como é simples gostar

Como é simples gostar

As pessoas costumam complicar os sentimentos as relações, e gostar, amar verdadeiramente cultivar uma relação dessa natureza não é um bicho de sete cabeças, impossível. É sim possível, é sim provável, pode ser real, basta que sigamos os passos simples do coração, ouçamos o chamado para o amor e sigamos sem amarras disfarces fingimentos. Sigamos simplesmente sendo exatamente aquilo que somos.

Amar é muito simples, não requer pré-requisitos, especializações, tempo de serviço e experiência, não precisa que o objeto de nosso amor seja tipo “A” ou “B”, olhos azuis, posição social invejável, voz de locutor de programa de fim de tarde em FM, postura de Willian Bonner, e para a musa, ter o charme da Fátima Bernardes e um sorriso de propaganda de creme dental, ou então para ambos os sexos a perfeição do corpo traçado nas academias, nada disso. Primordial sim que sejamos o objeto amoroso um do outro, sintonizados num mesmo patamar, emoções, quereres, tudo em semelhante e porque não igual sintonia.

A relação flui, o amor se agiganta conforme experimentamos o conhecimento mútuo aprofundamos descobertas e nos enriquecemos enquanto pessoa conjuntamente. O amor enobrece sempre, a troca gera acréscimos em cada um individualmente e no par, na relação e na vida.

Então se muitas vezes estamos sós e lamentamos a falta de um parceiro (a) é que não estamos nos propondo verdadeiramente a esse enfrentamento. Deixar leve o coração, sorrir mais par a vida, abrir os braços, estar disposto a um encontro pode ser proveitoso. E nem precisa que a principio seja um encontro físico, material, pode ser frutífero ter um encontro de almas de coração e ao ir aprofundando esse encontro é claro dentro de um tempo aceitável até que o encontro real aconteça. Se for bem trabalhado com tranqüilidade carinho disposição para a troca liberdade e honestidade a empatia a atração tornam-se em um sentimento gostoso, prazeroso e sem que percebamos estamos vivenciando nada mais nada menos a que o amor.

Sempre que converso com uma amiga em particular, percebo que muitas vezes tendemos a nos propor a própria solidão, quando de nossos prováveis pares, esperamos muito, ou então o submetemos a sabatinas veladas, mas que interferem no progresso da relação, tipo, olhar com olhos direcionados a achar defeitos, que muitas vezes nem são defeitos, são características natas da pessoa. Assinamos também um tratado de como viver só quando tentamos avidamente modificar traços, comportamentos, sem antes avaliar bem com a companhia todas as nuances do que se quer na relação.

Amor acontece, depois disso se cultiva, então amadurece, provém frutos,

Amor se prova e se comprova nas diversas situações cotidianas,

Mas não há a grande receita, há um conduzir pessoal de cada um, de cada par, de cada dois que escolhem estar juntos, que incondicionalmente se escolhem, e se querem presente em tudo, e se buscam quando partilham e ao mesmo tempo se completam. Resta ainda afirmar, que amor não é só afeto, não é só alma, não é só corpo, carne. E o conjunto de tudo isso latente, forte, perceptível e inconfundível. Mas ainda assim, reafirmo um pensar de que isso não reside nas impossibilidades do ser humano, isso é plenamente possível.