Alma de Fênix!

Humanamente impossível esperar por você

O sol já se foi e a noite chegou

Não posso esperar sentada na cadeira de balanço

Sua volta

Preciso regar as flores mortas do jardim

Trazer vida a minha alma

Voltar a amar a luz

Humanamente impossível não querer ouvir os pássaros

Não sorrir para a correnteza do rio

Só vou aprender com meus erros partindo

Para novos caminhos

Especialmente amando os que me amam

Agora percebo o tempo de aprendizado

Da espera de alguém que não sabe ver a pureza do amor

De alguém que não ouve a música, a luz, o céu

Não podia mesmo amar um ser que não consegue

Sentir o perfume das flores

O orvalho da manhã, o aroma da flor de laranjeira

O amor é encarnação de almas em sintonia

E quando essas almas não se pertencem

Não adianta ter ilusão, elas não se tornam unas

Independente do tempo

Abri o olhar para o belo jardim

E com passos lentos, recomeço o caminho

Ergo a Fênix existente em todas as almas vivas!

Poetisa de Gaia
Enviado por Poetisa de Gaia em 06/11/2006
Código do texto: T283363
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.