Saudade da Bahia
Quero comprar queimado,
chupar umbu, comer punheta (bolinho de estudante) melecado no açúcar e canela, tomar caldo de sururu no Mestre Gar e para arrematar tomar tubaína.
Comer várias duzias de lambreta com cerveja bem gelada me deliciar com o feijão de Elizete minha mãe.
Degustar um acarajé no Rio Vermelho de Dinha, Regina ou Cira todos são maravilhosos.
Tomar banho de mar no mar azul de Pituaçu rever a lagoa.
Ver o Rum, Pi e Lé tocar a noite inteira em homenagem a Oyá e Oxum com suas danças divinamente linda, com seus cânticos sagrados em Yorubá.
Sentir na veia a negritude da minha gente, da minha terra porque negro é gente, é quente, é calor humano em todos os sentidos, que mais posso dizer?
Saudade, saudade e saudade.