CONVERSANDO COM AS ESTRELAS
Observo o firmamento azul e no seu infinito conto as estrelas.
São tantas, são muitas.
Pequenas, maiores, brilhantes, as vezes perto, ora distantes.
Acredito que elas, somos nós quando partimos, o problema é te encontrar entre elas.
São muitas, milhares, milhões, como todas que passaram no meu caminho e deixaram saudades.
Onde se escondem neste infinito os que conviveram conosco neste insignificante ponto da galáxia chamado terra?
Observando este grandioso céu, fico imaginando: será que aquela estrela que brilha distante, solitaria a me olhar aqui em baixo é minha mãe?
E aquela que riscando o espaço, chegando agora se junta a outra, será meu Pai?
E aquele aglomerado de estrelas, quem sabe não será meus amigos, parentes ou outros que conheci. Sei lá ! , só sei que elas ficam lá de cima acompanhando-me nesta contagem aleatória. E cada noite em que observo o céu, fico buscando onde te escondes e se por acaso não te encontrar,
faz um sinal, cintila, pisca, reluz.
Ficarei contente se te encontrar outra vês, mesmo que seja só a noite, nesta imensa escuridão, aí saberei que valeu a pena te procurar entre as estrelas.
Antonio Figueroa
14-04-2003