Passos Vagos
Sei que me amparavas e eu desequilibrado seguia entre sorrisos...
Era tudo novidade, gritava e alegrava-me contente da vida...
Meu mundo era inocente e colorido assim dava meus primeiros passos.
Aprendi a cair e chorar a sentir dor e prosseguir...
Meus passos firmaram-se era entre a escola e o lar, o correr e brincar.
Noutra época ensaiei outros passos, festas, passeios, dançar e namorar.
Minha primavera era sempre linda e perfumada, aspirava o doce viver.
Andava de encontro ao meu amor... Mas o meu tudo se fez nada.
Então fiquei perdido, caído e machucado, não soube como seguir.
O inverno chegou em minha vida, então novos passos experimentei,
Não desejei a dor nem a tristeza n’alma, fiz-me um eterno menino,
Onde não cresci, nem vivi, em passos distorcidos meu eterno fugir.
Ao léu espalharam-se folhas em branco, levadas pelo tempo e vento,
Foram passos decadentes e neste triste cenário reaprendi enxergar.
Como pude ter pés e não saber caminhar? Olhos e não enxergar?
Abatido numa desilusão que não soube nem queria assimilar.
Olhei meu derredor, lembrei o tempo de fuga e do meu livre sorriso,
Hoje meus passos são na contramão, faço o meu reconstruir...
Não lembro do sorriso de vocês nem de quando me amparavas,
Mas onde estiverem saibam... Hoje eu aprendi a caminhar.
Era tudo novidade, gritava e alegrava-me contente da vida...
Meu mundo era inocente e colorido assim dava meus primeiros passos.
Aprendi a cair e chorar a sentir dor e prosseguir...
Meus passos firmaram-se era entre a escola e o lar, o correr e brincar.
Noutra época ensaiei outros passos, festas, passeios, dançar e namorar.
Minha primavera era sempre linda e perfumada, aspirava o doce viver.
Andava de encontro ao meu amor... Mas o meu tudo se fez nada.
Então fiquei perdido, caído e machucado, não soube como seguir.
O inverno chegou em minha vida, então novos passos experimentei,
Não desejei a dor nem a tristeza n’alma, fiz-me um eterno menino,
Onde não cresci, nem vivi, em passos distorcidos meu eterno fugir.
Ao léu espalharam-se folhas em branco, levadas pelo tempo e vento,
Foram passos decadentes e neste triste cenário reaprendi enxergar.
Como pude ter pés e não saber caminhar? Olhos e não enxergar?
Abatido numa desilusão que não soube nem queria assimilar.
Olhei meu derredor, lembrei o tempo de fuga e do meu livre sorriso,
Hoje meus passos são na contramão, faço o meu reconstruir...
Não lembro do sorriso de vocês nem de quando me amparavas,
Mas onde estiverem saibam... Hoje eu aprendi a caminhar.