Põem-se o sol e chega aos nossos dias tantas manhãs, apenas
somando ao tempo mais um cálice do qual sorvemos a nostalgia do viver para eternizar em nossas almas a saudade de tanto que já passou...
É o soprar do minuano que tantas vezes pousa sobre a tapera enegrecida pelo tempo nas planícies geladas da existência, quando adormece das lutas o nosso olhar, para então procurar no vão das eras tudo aquilo, que embalados em alguma varanda dos dias, dizemos, saudade...
Ah! A saudade é companheira, às vezes vestida festeira, com ares de dourado luar, outras vezes um riso menino, que corre, corre, para depois envelhecer, nas vestes que o tempo lhe deu...
Quem dera a eternidade coubesse num só instante, numa só poesia dizer tudo que à alma vem em momentos que a saudade inunda de nostalgia o olhar...
Não, a cada silencio que fustiga a vida, levará a sombra da eterna saudade...


Malgaxe
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 22/07/2013
Reeditado em 22/07/2013
Código do texto: T4399753
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