Ó Deus, será que até o amor de mãe está morrendo?

JANELAS DA VIDA

Ó Deus, como é maravilhoso

Olhar pelas janelas da vida,

E sentir a natureza nascer,

Sem sentir a alma sofrida

Só o amor de mãe caricioso,

Que jamais deverá morrer.

Ó Deus, como é maravilhoso

Olhar pelas janelas da vida,

Sem sentir a natureza morrer,

Pela falta de amor e sofrida,

Sem o amor de mãe caricioso,

Que a vida está fazendo morrer.

Do parteiro, o bebê recebe palmadas,

Das mães também, ambas por amor,

O objetivo é lhe despertar para a vida,

Não doem, não ferem, não são por nada,

Às mães, bom filho agradece com amor.

Ó Deus, amor de mãe está morrendo?

Porque pelas janelas da vida,

Não o vejo com o mesmo alvorecer!

Vejo grades e mães de mãos estendidas,

Que repudiaram os filhos ao nascer,

Será que amor de mãe estará fenecendo?

Por outro lado, vejo mães chorando,

Por filhos mortos por balas perdidas,

Umas sofrem por amor outras renegando,

Mães e filhos, todos, almas sofridas.

Ó Deus, quando cessa a guerra fratricida?

Idoso poeta, no fim da vida, inquire:

Os responsáveis poderão lhe responder,

Antes dele da vida desaparecer,

Ou esperam Deus lhe dizer?

???????

Aos colegas que me dão prazer em ler,

Peço-lhes por favor melhorar o meu apelo,

Sofro por não saber poetar e escrever,

verve por mim não teve desvelo.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 14/05/2007
Reeditado em 15/05/2007
Código do texto: T486318