O QUE DEUS ESTÁ FAZENDO AGORA

Einstein preferia que os números não mostrassem a expansão do Universo, o que implicaria num início para o cosmos, abrindo espaço para a especulação da existência de quem tenha dado esse início, Deus, no casso. Todavia, colegas cientistas do grande físico sempre vinham-lhe com novos números indicando a expansão do Universo, até que ele admitiu que o vácuo estava aumentando. Depois criou-se a teoria do Big Bang resultante de um magma que teria surgido, permanecido e se nutrido de energia sem qualquer causa, tentando ainda negar a existência de Deus.

Antes de Einstein, tão célebre em Física quanto ele, seu mais importante precursor, também judeu, mas cristão, em vez de ateu, Isaac Newton acreditava que o Universo era uma carta matemática de Deus, não pretendendo jamais provar a inexistência do Soberano Criador do Universo, mas constatando que as descobertas físicas somente fortaleciam a certeza da existência de Deus. Chegou a dizer, entusiasmado com uma passagem do livro de Naum, que a ciência evoluiria tanto que os carros chegariam a andar a mais de oitenta quilômetros por hora. Trezentos anos depois, Voltaire, filósofo francês ateu iluminista, que viveu nos tempos da Revolução Francesa, declarou ser lamentável que a mente brilhante de Newton tivesse flaches de insanidade ao pronunciar fábulas quando se misturava com os cristãos, que tiravam essas falácias do livro de fábulas chamado Bíblia.

Ao ver os carros voando a trezentos quilômetros por hora nas corridas de Fórmula 1, percebemos a limitação preconceituosa da mente de Volteire, como a de todo ateu.

Deus estava certo, como sempre esteve, pois quatrocentos anos antes de Cristo, quando ditou a Naum a profecia sobre os carros como relâmpago se chocando pelas praças, conhecia o futuro, como agora prepara o cosmos para a culminância do maior espetáculo do Universo em todos os tempos, tanto no passado, como futuro, pois sabe que mais grandioso espetáculo jamais haverá.

A volta de Cristo, incluindo o translado da Cidade Santa desde Orion até a Terra no final do sétimo milênio, é o desfecho do maior plano que Deus projetou em todos os tempos, perdendo em grandeza apenas para o Plano da Criação, pois faz parte dele. Por milênios os seres inteligentes do Universo estiveram apreensivos, atentos para o acontecimento que decidiria sua continuidade. O caráter do Criador e Suas leis foram postas em dúvida. Diz-se que criou leis rígidas, impossíveis de serem obedecidas por seres inferiores, como os criados, embora que criados à semelhança do Criador. Somou-se a insinuação de que o propósito por trás das leis era instigar os seres criados à transgressão para então puni-los com castigos infernais, sendo que até então ninguém transgredira por temor aos castigos, ou por medo de perder as vantagens dadas pelo Soberano.

A terra Deus preparou para dar a um casal de seres criados oportunidade para transgredir ou não, podendo Deus salvá-los dos efeitos degenerativos que a transgressão cumulativa desencadearia produzindo o extermínio. Se não transgredissem, dariam testemunho favorável às leis de Deus, mostrando ser possível aos seres criados observá-las mesmo tendo oportunidade de transgredi-las em benefício próprio. Mas se transgredissem, dariam testemunho do amor de Deus, pois Ele provera válvula de escape, um meio para resgata-los do círculo vicioso da transgressão, sem que os seres inteligentes leais entendessem com isto que o Soberano apoia a transgressão.

Porque o primeiro casal escolheu transgredir, contrariando a acusação de que Deus criara leis rígidas visando punir impiedosamente, Ele próprio sofreu a conseqüência em seu lugar, morrendo a morte punitiva, exterminante que eles desencadearam ao transgredir e seguir transgredindo através de seus descendentes. Para tal, Deus tomou a forma humana, nasceu entre os humanos como uma criança humana, cresceu sujeito a tudo o que os humanos estão sujeitos, fez-se condescendente com as fraquezas, tomando para Si a culpa dos seres humanos, que Ele pagou morrendo na cruz sem ter transgredido pessoalmente uma norma sequer. E este foi o maior mistério, um espetáculo de amor, misericórdia e perdão.

Baniu toda dúvida sobre a pureza, santidade e bondade das Suas leis, bem como seu caráter preservativo e as intenções misericordiosas do Criador. Deixou claro a pretensão maldosa do acusador, bem como o efeito degenerativo exterminante da transgressão. Aos seres humanos concedeu escolher entre seguir dando testemunho do caráter preservativo da Lei de Deus, ou seguir confirmando a acusação do propósito punitivo do Legislador ao criá-la.

Para que não reste dúvida sobre o potencial degenerativo da transgressão, Deus a está permitindo na Terra até o limiar da extinção, onde a humanidade se encontra no momento atual, ou em dez, vinte ou trinta anos no futuro. Quando não mais conseguirmos nos reproduzir, as condições ambientais e econômicas não mais permitirem a sobrevivência e os indivíduos não se suportarem, perseguindo e matando uns aos outros, os seres inteligentes do Universo estarão clamando a Deus que intervenha, sinalizando que não lhes resta dúvida sobre quem é verdadeiramente perverso, se Deus, ou a transgressão e seu originador.

Enquanto isto, Deus se apressa em expandir o Universo, criando novas constelações, galáxias e sistemas, com novos planetas habitados por seres inteligentes, para que no instante do retorno de Jesus, quando vier para tirar do caos aos que O aceitaram e compreenderam a caráter preservativo da Sua Lei, aprendendo a praticá-la, – neste instante todos os seres inteligentes do Universo estarão preparados para assistir o resgate, compreendendo e aprendendo suas razões. Sendo que cada ser pensante no Universo será testemunha ocular do potencial exterminativo da transgressão (sabendo que os seres humanos a desencadearam) e da intenção preservativa das leis de Deus (vendo como Ele se esforçou para resgatar todos os transgressores em vez de puni-los), jamais a transgressão se estabelecerá novamente para levar qualquer um à morte, pondo em risco a existência de todos, a existência do Universo e seus habitantes, pois todos e tudo existirão em plena harmonia e equilíbrio.

Wilson do Amaral