A Necessidade da Cruz
Vivemos dias onde a cruz não costuma ser muito citada. Parece que ela é subestimada não só em seu significado como também em sua importância. Existe uma vertente do evangelho, hoje, que enfatiza as bençãos de modo prioritário. E quando a cruz é deixada de lado para que as bençãos assumam o local de destaque, acredito que passamos a ter um problema. A benção é promessa de Deus para nossas vidas. Sim, é verdade. Amém por isso. Mas ela não é o foco. Não deve ser o foco. E a cruz? Onde ela está? Como a tratamos nessa caminhada em busca de intimidade com Deus?
A cruz não deve ser algo minimizado em nossas vidas. Ela é o local de dor e morte do nosso Senhor, mas também é o local de vitória do Santíssimo sobre as potestades malignas. Mesmo depois de ressurreto, o Senhor ainda possuía as marcas de Sua crucificação. Se Deus não se esqueceu da cruz, então, por que nós deveríamos subestimar sua importância?
Há um processo para o crescimento espiritual. Não podemos e não devemos saltar etapas ou ignorar qualquer elemento contido ao longo da caminhada. A cruz não pode ser desprezada. É a cruz que despertará em nós angústia por viver em Deus, assim como a necessidade de proclamar essa Palavra a qualquer um que esteja disposto a usufruir do dom gratuito que o Senhor nos concedeu; a vida eterna. Temos que aprender que a cruz não é o fim de nada, e sim o começo. Tudo começa na cruz. O Senhor nos diz que se não carregarmos nossa própria cruz não podemos ir após Ele e ser seus discípulos.
A cruz não é algo prazeroso para se carregar. Vemos bem isso na própria crucificação do Senhor. Contudo, ela é fundamental para se obter a vitória. Sem a cruz não há morte, sem morte não há ressurreição, e, consequentemente, não há vida em Cristo Jesus. Cada um que se dispõe a seguir o Senhor deve estar pronto a padecer as mesmas coisas que Ele padeceu. A cruz, portanto, não é uma opção, e sim um requisito aqueles chamados. Que sua vida seja ricamente abençoada pelo Senhor. Fica na Paz.