Comentário: 3º Domingo da Quaresma/2011
Neste Domingo, a primeira leitura nos mostra a falta de fé do povo, que recém liberto da escravidão egípcia, passando por entre as águas, começa a murmurar contra Deus, por estarem com sede. Na segunda leitura, São Paulo exorta a Igreja em Roma, da graça que nos foi dada por Deus, que nos cumulou com seu amor, mesmo nós sendo pecadores, inimigos de Deus. No Evangelho o Senhor nos mostra que Ele é a fonte da água viva, água da qual quem bebe não volta a ter sede, pois jorra para a vida Eterna.
Ensina o Papa Bento XVI:
“O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.” (Papa Bento XVI, Mensagem para a Quaresma,2011)
Primeira leitura (Êxodo 17,3-7)
Segunda leitura (Romanos 5,1-2.5-8)
Salmo (Salmos 94)
Evangelho (João 4,5-15.19b-26.39a.40-42)
LMJ.
26.03.2011