Não há vagas

Sem lugar

Elisabeth Alves do Nascimento

Quando José e Maria seguem para Belém para cumprirem um ato administrativo, serem contados (censo) na cidade de origem, ela teve as primeiras dores do parto. Ali naquele caminho, naquela cidade, onde todos que tinham um espaço sobrando agora alugavam para que estranhos tivessem descanso, a jovem e seu esposo não encontraram abrigo. Mas ao rejeitarem dar pousada a jovem grávida e a seu esposo, aquelas pessoas estavam rejeitando muito mais do que podiam imaginar, estavam deixando de fora a única pessoa para a qual não se deve negar lugar: Jesus.

Quantas vezes aquele jovem casal não escutou naquela noite alguém dizer: Não há lugar? Quantos lhes disseram: Não há lugar! Todos os lugares que temos ocupados estão. Quantas portas se fecharam à solicitação simples daqueles jovens?

Alguém lhes ofereceu o estábulo! Um Estábulo apenas, um lugar simples que nem mesmo era propício para o convívio humano. Naquele lugar sem conforto, sem móveis próprios, sem materiais específicos para uma atividade comum aos homens, Maria deu a luz.

O pequeno Jesus teve por berço uma manjedoura!

Será que estando na mesma condição daquelas pessoas, nós ofereceríamos também uma manjedoura para Jesus nascer? Ou presos aos nossos interesses mesquinhos por lucro a qualquer custo, simplesmente deixaríamos aquela jovem mulher seguir buscando abrigo em um lugar qualquer?

Que hoje, quando Jesus passar pedindo morada, nós não deixemos Ele seguir em frente sem abrir-lhe o nosso coração.

Elisabeth Lorena Alves
Enviado por Elisabeth Lorena Alves em 12/12/2013
Código do texto: T4608709
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