Hipócritas!

“As indulgências (remissão total ou parcial das penas temporais cabíveis para pecados cometidos, que a Igreja concede após terem sido perdoados), fonte de muitos males causados aos povos da antiguidade, pois, a fé em Cristo era condenada com a morte, sendo esta tratada como pecado, agora se vê assim: desacreditada. Não é atoa que muitos estudiosos pensem que foram apenas episódios isolados dessa questão. Os fatos apenas apontam uma pequena parcela do porvir.

Os acontecimentos foram induzidos, condicionados por aqueles que queriam o mal. As igrejas foram apenas uma fachada, algo que servisse apenas de escudo, para poder culpar alguém, sem que o verdadeiro objetivo viesse à tona e fosse descoberto. Mas qual seria o verdadeiro intuito dessa trama toda, qual seria o mal por trás daqueles atos sem escrúpulos e que causaram a morte de tantas pessoas e, para outros a desolação. Tendo esses últimos que permanecer em silêncio, sem poder expressar-se.

Tornando-se refugiados de uma fé que não podia ser deliberadamente exposta para o bem maior de todos. Sufocada pela ação de forças malignas e perniciosas às Leis de Deus e consequentemente à humanidade, a fé em Cristo deveria ser extirpada, conforme a vontade daqueles que não eram do bem. Sendo esse o verdadeiro objetivo embutido nas leis das antigas igrejas que tomou forma de regras e finalmente se transforma em indulgências, para fazer com que todos ficassem expostos e condenados à morte se não renunciassem aos seus pensamentos livres, aos seus credos, ou seja, os fiéis a Cristo e a Deus, um a um eram mortos de uma forma cruel e divulgado a todos que quisessem testemunhar, também com o objetivo de intimidar aqueles que estivessem inclinados a aceitar como verdade as Leis de Deus.

Ainda hoje vemos essas atrocidades, mas disfarçadamente em atos mais sutis, menos evidentes aos olhos poucos atentos da grande maioria das pessoas, e aqueles que percebem, não conseguem se manifestar a tempo de poder mudar o painel, o cenário do mal que se arma em detrimento do bem. A época em que matar seu semelhante em praça pública, já passou. As leis dos direitos humanos, nunca permitiria esse tipo de morte, porém, permite que centenas de milhares de pessoas morram a todo o instante de fome, inanição, doenças, frio.

As forças do mal ainda continuam a atuar de forma mais camuflada, mas sempre. Não podendo literalmente matar os fiéis, se esconde em pessoas hipócritas, fazendo com que estas influenciem milhares por meio de seus cargos que lhes permitem a difusão em massa das levianas e mortais ações ideológicas do mal. Incutindo nas mentes mais fracas o pensamento de que se Deus existe porque não pode me livrar de todo esse sofrimento por qual estou passando? Esse tipo de pensamento, mata a alma aos poucos e mina um território quase que impossível, por seus próprios esforços, de se erguer e se manifestar a favor de si e dos outros, nas situações difíceis. É nesse momento que se torna invulnerável, e frágil, facilmente manipulável por influências negativas de quem somente tem o objetivo de semear a desordem e o caos.

As forças do bem o do mal estão sempre juntas, andando e duelando lado a lado, sempre coexistiram. No meio desse caminho e dessa batalha, estão os seres menos evoluídos, que incluem as almas humanas entre outras em um processo de evolução, onde, são atordoados ou amparados por essas mesmas forças em combate. O fim é certo, mas devemos chegar lá com dignidade e com crédito de bondades e retidão moral em nossos corações. Para que se visamos o bem, pelos nossos atos não sejamos forçados a caminhar pelo mal, pagando erros passados.”