SOBRE A MONTANHA DO AMOR

Tem gente que chama por Deus e não percebe que ele está muito ocupado, com aquele irmão, cuja a incompatibilidade se promoveu.

Aquela pessoa que foi rejeitada por motivos mesquinhos.

Deus a abraçou, e nesse exato momento caminha ao seu lado todo sorridente, porque viu no coração dessa pessoa, que o seu amor falou mais alto, que o perdão se fez necessário e na alma dela, a não aceitação, foi recusada e em seu lugar, o abraço composto dos melhores sentimentos, veio antes mesmo da conexão física.

Existem pessoas que falam muito de Deus, porém não vive o Evangelho e por isso sofre as duras penas nas mãos do mundo.

Seus olhos não amadureceram para a verdade, sua mente estacionou no próprio ego e sua fonte de juventude não aprendeu, que a magnitude do espírito necessita de tudo e de todos, para alcançar o reino dos céus sendo merecedor das virtudes.

Amar não é fácil.

Na maioria das vezes, o sacrifício valoriza as manifestações dessa profunda experiência.

Também, não é fácil ocupar um bom lugar em um coração excelente, mas é bom pensar que esse galgo do céu, é o que agrada a Deus.

Vejamos a parábola das noventa e nove ovelhas, que foram deixadas no grande oceano... uma estava perdida e era necessária às primícias da eternidade.

Isso nos transforma completamente, porque indica o quanto Deus nos ama, o quanto ele se preocupa com o nosso resgate.

No curso de nossa história é lamentável ver o mal em evolução. Irmão contra irmão, nação contra nação e tudo numa causa indigna manifestada de poder e ambição.

Quando Jesus pregava, sua sabedoria atingia corações e a maioria dos seus sermões era para que nós, nos esforçássemos no máximo em amar, em servir e perdoar ilimitadamente.

O símbolo de suas lições era o conteúdo da alma, para que não houvesse escassez no espírito, para que não permanecêssemos na estatura horizontal, que visualiza a formalidade acima da essência.

Cristo se deu acima das tradições, da cultura da época, acima das instituições e da própria religiosidade e ainda nos deu o livre arbítrio de deixá-lo penetrar carinhosamente em nossa fonte de vida e, nos mover em direção ao céu.

Cristo é amor que liberta, que abre portas, que cura, que salva. Mas, para isso, a alegria do ser precisa cativar corações, vencendo seu ego e armazenando pontes vivas, sem estar em desequilíbrio com nada nem ninguém.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.