Ensaios Pascal e Espinosa

Mirça, (colega paulistana)), obrigado por você ter lembrado de mim. (vídeo de um texto de Espinosa), O homem ou qualquer sujeito vive do acreditar; Se tem um pouco de fé faz uma aposta semelhante a de Pascal, acreditou e se defendeu. Se pode ganhar ou perder alguma coisa; é famosa esta aposta. Se ganhar ganha tudo, se perder perde muito pouco. Sua biografia diz que ele e sua família tinham o costume de frequentar à igreja.

Sua origem como narrou sua irmã Gilberte Perier na biografia pensamentos (1670) Pascal era homem profundamente comprometido com a fé, quase um beato. Inicialmente cristão se converteu ao jansenismo, uma corrente religiosa nascida no catolicismo.

O movimento terá sido através de um bispo holandês, Scipione de Ricci,.

É o meu caso; acreditei, tenho fé não para quando morrer. não tenho medo disso, é natural, coisa que não dá para escapar.

Quanto a Espinosa em que narra que Deus onde está é o que importa, se ele está numa montanha, na floresta, no curso de um rio, etc...não vai mudar nada, minha fé é para o agora. Se tenho a sua companhia, pela graça Ele vai me ajudar e me influenciar, e também para entender as minhas fraquezas....

Ainda em meu caso, dificilmente consigo alguém para aconselhar a trilhar o caminho . Dificilmente dou conselhos a um "necessitado", o importante é a sua presença no culto. Sou naturalmente fraco em dar exemplo, para aqueles na qual isso pouco influencio , compreendo isso, fazer o que? Ninguém me ensinou a ter fé. Um navegador, tinha o costume de ao chegar ao porto ir a igreja; Perguntado sobre o motivo ele explicava: Com este meu comportamento se não fosse a Igreja seria bem mais ruim. É o meu caso. Em casa sou um bicho, na igreja um "santinho".

Era um menino de aproximadamente 6 anos.., lembro -me de ido com meu pai à igreja cujo padroeiro era José; Meu pai ficava perto da porta da entrada da igreja, eu só ouvia sem "nada" entender, a igreja enchia de fiéis; lembro que eu ficava nas pernas agarrado a sua calça "para não me perder", mas isso, não provocou a tamanho de minha fé; somente estou grato por ele ter me levado muitas vezes, a amizade com ele era de grandeza e respeito, mas isso não foi capaz de melhorar meu comportamento. Não fui um filho perfeito, aliás um péssimo exemplo..

Embora amigo, eu o explorava sem ele saber.

Isto atinge-me meus pensamentos até hoje, faz uns 15 anos que faleceu; estava doente de "circulação" e nos últimos anos (5) permanecia na cama sob os olhos de minha mãe, um santa mulher, minha mãe Antonieta, dedicada a família (sofreu muito), mas nunca a vi reclamar.

Ela me pediu uma coisa; "Quando eu morrer, quero que você me faça companhia durante a noite inteira, e isso eu cumpri.

Meus irmãos (4) que eu saiba não eram de Igreja; eu é que fui "contemplado" com isto, acreditar é isso, só isso.

Vou ler agora o livro de Espinosa; quando estava no auge de minha carreira bancária costumava fazer coleções de livros ( filósofos) que pudessem servir mais tarde para meus filhos quando adultos. Quando falo neles, sinto saudades quando eram crianças. Em minha sala tenho uma coleção de fotos (mosaico) que minha esposa montou, o caçula que tem hoje 37 anos, é solteiro.

São livros mais para consulta do que para ler; aqui não tem biblioteca

clesio de luca
Enviado por clesio de luca em 17/12/2023
Reeditado em 18/12/2023
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