O menino e o tempo

Ainda nos dias de hoje,

me chamem morador dos bailes.

Falante em português dos passarinhos, o poeta não cabe num só tempo:

é um menino corredor à casa das parteiras (pós-moderno, futurista), mas é também o ideal-menino-dos-costumes (como se um século inteiro passasse fora dos anos).

Ao bonde, no jardim, de enfeite,

o condutor saltou em frente ao Mc Donalds.